Líder disparado: Luiz Inácio Lula da Silva registra 47,3% e Flávio Bolsonaro aparece com 23,1% em sondagem para 2026

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Líder disparado: Luiz Inácio Lula da Silva registra 47,3% e Flávio Bolsonaro aparece com 23,1% em sondagem para 2026

O senador Flávio Bolsonaro em reunião da Comissão de Segurança Pública no dia 8 de julho de 2025; levantamento da AtlasIntel foi realizado antes de seu anúncio formal de candidatura - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Porto Velho, Rondônia - Em levantamento divulgado nesta terça-feira (2) pelo instituto AtlasIntel, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece com 47,3% das intenções de voto contra 23,1% do senador Flávio Bolsonaro, em cenário de primeiro turno para as eleições presidenciais de 2026. A diferença entre os dois é de 24,2 pontos percentuais, segundo a pesquisa.

Desempenho dos principais nomes da disputa
No cenário testado, além de Lula e Flávio Bolsonaro, aparecem outros candidatos com menor desempenho:
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 10,2% 
  • Ratinho Jr. (PSD): 7,1% 
  • Romeu Zema (Novo): 5,0% 
  • Renan Santos (Missão): 2,4% 
  • Eduardo Leite (PSD): 1,1% 
  • Brancos e nulos: 2,8% — Indecisos: 1,0% 
A pesquisa entrevistou 5.510 eleitores pelo método de Recrutamento Digital Aleatório, entre 22 e 27 de novembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e nível de confiança de 95%.

Contexto e repercussão

Apesar do anúncio posterior, a sondagem foi registrada antes de Flávio Bolsonaro tornar pública a declaração de que foi escolhido por Jair Bolsonaro como candidato à Presidência em 2026. Esse fato político pode alterar o cenário nas próximas pesquisas. O levantamento mostra que ainda que Flávio tenha base numérica, Lula mantém folga confortável.

Analistas afirmam que esse tipo de margem coloca o atual presidente em posição sólida para enfrenta-lo no primeiro turno, embora o quadro possa se transformar conforme alianças, mobilização e definição de candidaturas.

O que isso indica para a corrida de 2026

A larga vantagem sugere que Lula começa a disputa com maior vantagem estrutural — ou seja, com amplas redes de apoio e visibilidade nacional. Por outro lado, a oposição encontra em Flávio Bolsonaro um nome competitivo, mas ainda distante em popularidade.

Porém, a margem de campanha, recursos e cenário partidário ainda podem influenciar o resultado. O campo adversário, apesar de numericamente menor, ainda pode crescer até a eleição se conseguir articulação, alianças e mobilização territorial.
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