Especialistas examinaram equipamentos, código-fonte e transmissão de dados; tribunal afirma que não houve inconsistências relevantes - Foto: Valter Campanato/Agência BrasilPorto Velho, Rondônia – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou, nesta sexta-feira (5), o Teste Público de Segurança (TPS) das urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições de 2026. A iniciativa, realizada anualmente desde 2009, recebeu especialistas em tecnologia da informação para avaliar a robustez do sistema de votação.
Durante cinco dias de testes, profissionais cadastrados analisaram cada etapa do processo eletrônico de votação. O TSE informou que não foram identificadas inconsistências relevantes, reforçando a confiabilidade da tecnologia que será utilizada no próximo pleito presidencial.
Como funcionaram os testes
Os ensaios começaram na segunda-feira (1º) e permitiram que especialistas avaliassem:
- Componentes internos das urnas, incluindo dispositivos de registro do voto;
- Mecanismos de transmissão, que enviam os resultados aos sistemas centrais;
- Código-fonte do sistema, etapa considerada fundamental para verificar vulnerabilidades.
O objetivo do evento é ampliar a transparência do processo eleitoral, permitindo que a comunidade técnica participe ativamente da construção da segurança digital das urnas.
Resultado da avaliação
Segundo o TSE, todas as equipes participantes conseguiram realizar seus experimentos dentro do esperado, mas sem encontrar falhas que colocassem em risco a integridade do sistema.
O tribunal ressaltou que o TPS reforça a eficiência das camadas de proteção que compõem as urnas eletrônicas, garantindo que o voto registrado seja exatamente o voto contabilizado.
Calendário eleitoral
As eleições gerais de 2026 já têm datas definidas:
- Primeiro turno: 4 de outubro
- Segundo turno: 25 de outubro
Com a conclusão dos testes, o TSE segue para as próximas fases de preparação, incluindo auditorias, lacração do sistema e treinamento de equipes.
O encerramento do teste público reforça o compromisso do tribunal com a segurança e a transparência do processo eleitoral, em um momento em que o debate sobre confiança nas urnas ganha ainda mais relevância no país.
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