Fim da rodada deixou o alvinegro na 14ª posição, e degola se torna um risco na reta final do Brasileirão

Sob o comando de seu quarto técnico no ano — Fernando Lázaro, Cuca e Vanderlei Luxemburgo passaram pelo cargo antes de Mano Menezes assumir no início do mês —, o Corinthians se encontra em situação complicada nesta reta final de Brasileirão. 

Com o empate entre Cruzeiro e Cuiabá no sábado, a 27ª rodada se encerrou, e hoje a equipe ocupa a 14ª colocação na tabela, apenas a quatro da zona de rebaixamento. Segundo os números da Bola de Cristal, ferramenta desenvolvida pelo GLOBO em parceria com a UFMG, o risco da degola é de 18,6%.

A situação pode se complicar ainda mais na próxima rodada, disputada entre quarta e quinta-feira da próxima semana. A ferramenta prevê também a chance do alvinegro perder para o Fluminense como o cenário mais provável de acontecer no confronto (45,56%), enquanto os adversários vêem cenários mais confortáveis. 

No duelo entre Santos e Bragantino, o empate tem a maior probabilidade (44,1%), , mas a segunda opção mais provável é a vitória do time dirigido por Marcelo Fernandes (28,4%). O mesmo cenário acontece com o Bahia, que enfrenta o Internacional (47% de chance de empate contra 27,3% de vitória).

Com 27 pontos, a quatro do Corinthians, a Bola de Cristal prevê que o Vasco pode encostar na equipe paulista após o final da 27ª rodada. A equipe comandada por Ramón Díaz tem 41,8% de chance de vencer o Fortaleza, mas o Leão do Pici conta com 36,2% de probabilidade de sair com os três pontos. Já o Cruzeiro, que recebe o Flamengo no Mineirão, vê o empate como o cenário com o maior índice (55,5%), e a derrota para o rubro-negro como o segundo (25,5%).

Lanterna do Brasileirão com apenas 18 pontos conquistados em 27 rodadas, o América-MG praticamente está confirado de volta à Série B após seis anos na elite nacional. O Coelho tem 98,2% de risco de rebaixamento, seguido de perto pelo Coritiba (91,4%). Goiás (49,3%) e Vasco (47,8%) completam o Z4, e Bahia (37,4%), Santos (20,9%), Corinthians (18,6%) e Cruzeiro (17,4%) são as equipes da zona intermediária que também correm grandes riscos.


Fonte: O GLOBO