Crime ocorreu em julho do ano passado em Cacoal. Vítima morta a tiros foi identificada como Diones Xavier.

Porto Velho, RO -
A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (6) mais uma etapa da operação Restrictus, que investiga o assassinato de Diones Xavier da Silva, morto a tiros em julho do ano passado nas margens do rio Machado em Cacoal (RO).

Segundo investigação conduzida pela delegacia de Cacoal, a vítima de 25 anos morava em Presidente Médici (RO) e foi morta após integrantes do PCC armarem uma emboscada.

Em julho do ano passado, a polícia diz que alguns membros dessa facção teriam chamado Diones para um apartamento e no imóvel ele foi induzido a ingerir bebida alcóolica e fazer uso de drogas.

Depois, os suspeitos levaram Diones até a margem do rio Machado e lá o executaram a tiros.

No curso da investigação, o inquérito policial apontou que a vítima fora atraída até Cacoal pelos investigados, "que previamente ajustados já tinham intento de ceifar sua vida".

"O motivo do crime se firma no fato de que a vítima, embora fosse ligada à Facção Comando Vermelho (CV), teria se desvinculado desta e passou a buscar ligação com o PCC, sendo que estes desconfiando que a vítima queria obter mensagens privilegiadas planejaram e executaram o crime", diz a Civil.

Segundo foi descoberto na investigação, o assassinato de Diones foi gravado e replicado em grupos de aplicativo com uma música que faz alusão à traição ao PCC.

Nessa segunda fase da operação Restrictus, quatro suspeitos foram denunciados por ter participado da morte de Diones. sendo D.H. A. de Lima (29 anos), J. P. de A. Moura (26); W.A. Santos, (19), e L.H. S. Nascimento, (28).

"No decorrer das investigações dois dos envolvidos foram presos por crime de tráfico de drogas e porte ilegal de armas de fogo, sendo que inclusive uma das armas apreendidas em posse deles (pistola calibre 765) confirmou-se por exame de comparação balística que fora a arma utilizada no crime", diz a Civil.

A polícia pediu na Justiça pela prisão preventiva dos suspeitos, que foi aceita.

Fonte: G1/RO