Porto Velho, Rondônia - A reforma da UPA Leste, na avenida Mamoré, avança lentamente e mantém a população dependente de uma unidade provisória desde setembro. Embora a obra prometa modernização da estrutura, os serviços essenciais continuam funcionando em condições temporárias, o que levanta questionamentos sobre prazos, planejamento e impacto no atendimento.
OBRA PROMETE MELHORAR ATENDIMENTO, MAS AINDA SEM PREVISÃO DE CONCLUSÃO
A intervenção inclui pintura, pisos, telhado e modernização das redes elétrica e sanitária, além da construção de estacionamento e pátio com paisagismo. No papel, o projeto representa avanço para a infraestrutura da unidade. No entanto, a Prefeitura não divulgou um prazo definitivo para entrega da obra, situação que dificulta o planejamento de famílias que dependem do atendimento de urgência e emergência na região.
ATENDIMENTO SEGUE EM UNIDADE PROVISÓRIA HÁ MESES
Desde o início da reforma, em setembro, os atendimentos foram transferidos para um espaço provisório na rua Fernando Corona, nº 2704, no bairro Juscelino Kubitschek. A mudança, embora necessária, traz desafios conhecidos: limitação física, fluxo reduzido e adaptação constante de equipes e usuários.
A diretora da unidade, Fernanda Medeiros, afirma que não houve interrupção nos atendimentos, mas reconhece que a conclusão da obra é essencial para restabelecer condições adequadas de trabalho e acolhimento.
Segundo ela, “a reforma é importante para melhorar o atendimento”, mas o cenário atual ainda exige esforço extra das equipes e paciência da população.
POPULAÇÃO AGUARDA MELHORIAS EFETIVAS
A UPA Leste é responsável por atender milhares de pessoas que dependem exclusivamente do sistema público. Enquanto a reforma avança sem cronograma definido, moradores da zona Leste continuam enfrentando deslocamentos, filas e limitações estruturais.
Sem maior transparência sobre prazos, custos atualizados e etapas concluídas, persistem dúvidas sobre quando a unidade voltará a operar integralmente e em condições adequadas.
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