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| Presidente defende fortalecimento da estatal e anuncia ampliação da capacidade de refino para garantir autonomia energética. - Foto reprodução |
Porto Velho, RO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou, nesta terça-feira (3), a Barragem Panelas II, em Cupira (PE), e anunciou o início das obras da Barragem de Igarapeba, em São Benedito do Sul. As estruturas integram o conjunto de ações do governo federal para ampliar a segurança hídrica, reduzir riscos de enchentes e proteger milhares de famílias da Zona da Mata Sul.
OBRA ENTREGUE COM FOCO EM SEGURANÇA E PREVENÇÃO
A Barragem Panelas II, concluída após anos de paralisação, foi retomada pela atual gestão e entregue com o objetivo de controlar o volume de água em períodos de chuva intensa, evitando transbordamentos e enchentes que historicamente atingem municípios da região.
Com capacidade de armazenamento superior a 17 milhões de metros cúbicos, a estrutura deve beneficiar diretamente cidades como Catende, Água Preta, Palmares e Barreiros.
Durante a cerimônia, Lula afirmou que obras estruturantes precisam ser tratadas como prioridade.
“Esta barragem é para garantir que ninguém perca sua casa nem suas coisas por causa das enchentes. O povo merece respeito e segurança”, declarou.
IGARAPEBA: NOVA OBRA AUTORIZADA
No evento, o presidente também anunciou o início das intervenções na Barragem de Igarapeba, outra demanda histórica da região. A obra será executada pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), com previsão de geração de empregos e melhoria direta no controle das águas na bacia hidrográfica local.
Segundo o ministro Waldez Góes, a execução simultânea das barragens representa “um avanço decisivo para eliminar vulnerabilidades que afetam as cidades da Zona da Mata há décadas”.
TRAGÉDIAS RECORRENTES E DESAFIO ESTRUTURAL
A região acumula episódios graves de enchentes, como os registrados em 2010 e 2022, que resultaram em mortes, desabrigados e perdas materiais. Obras de contenção são apontadas por especialistas como a principal solução para mitigar riscos.
Lula destacou que intervenções preventivas custam menos que reconstruções pós-desastre.
“É melhor antecipar o problema do que ver o povo sofrendo. Estamos investindo para que tragédias não se repitam”, afirmou.
DESENVOLVIMENTO E IMPACTO REGIONAL
Além da segurança hídrica, as obras têm impacto socioeconômico:
- Geração de empregos diretos e indiretos;
- Estímulo ao comércio local durante o período de construção;
- Redução de prejuízos anuais com alagamentos;
- Melhoria no planejamento urbano e rural.
Prefeitos da região também destacaram que a retomada das barragens representa “esperança e estabilidade” para famílias que vivem há décadas sob risco constante.
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