Em decisão, Moraes cita possível “tentativa de fuga” de Bolsonaro ao determinar prisão preventiva

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Em decisão, Moraes cita possível “tentativa de fuga” de Bolsonaro ao determinar prisão preventiva


Decisão de Alexandre de Moraes levou em conta risco de tumulto e possível tentativa de fuga ao determinar prisão preventiva de Bolsonaro. - Foto: Gustavo Moreno/STF

Prisão preventiva do ex-presidente foi cumprida neste sábado (22)

Porto Velho, RO – A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi cumprida na manhã deste sábado (22), após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O ministro apontou que a convocação de uma vigília nas proximidades da casa onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar poderia gerar tumulto e até facilitar uma “eventual tentativa de fuga do réu”.

A manifestação havia sido convocada para ocorrer neste sábado, o que motivou a medida preventiva. Na decisão, Moraes também determina que Bolsonaro participe, neste domingo (23), de audiência de custódia por videoconferência, diretamente da Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal. O ministro ainda ordena que seja garantido atendimento médico em tempo integral ao ex-presidente.

Outro ponto da decisão estabelece que todas as visitas devem ser previamente autorizadas pelo STF — com exceção de advogados e da equipe médica responsável pelo tratamento de Bolsonaro.

O documento menciona ainda que informações sobre a fuga do ex-deputado Alexandre Ramagem, condenado na mesma ação penal e atualmente em Miami, reforçam o risco de Bolsonaro tentar se evadir. Moraes lembra também que, na sexta-feira (21), o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocou pelas redes sociais uma vigília de orações em frente à residência do ex-presidente, gesto citado como mais um fator de preocupação para as autoridades.

Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro pode ter sua pena executada nas próximas semanas. Desde 4 de agosto, ele cumpre prisão domiciliar por descumprir medidas cautelares estabelecidas pelo STF, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de acessar embaixadas, manter contato com autoridades estrangeiras e utilizar redes sociais de forma direta ou indireta.

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