Ginastas de Vilhena brilham em Ji-Paraná com 45 medalhas e se preparam para regional em Manaus

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Ginastas de Vilhena brilham em Ji-Paraná com 45 medalhas e se preparam para regional em Manaus

Ginastas da Agiv, Vilhena, Rondônia — Foto: Reprodução/Rede Amazônica

Porto Velho, Rondônia - Com pescoços cobertos de medalhas, sorrisos largos e brilho no olhar, as atletas da Associação de Ginástica de Vilhena (Agiv), em Rondônia, encerraram sua participação no campeonato estadual em Ji-Paraná com uma performance memorável: ao todo, conquistaram 45 medalhas e agora se preparam para o próximo desafio — o torneio regional em Manaus, no Amazonas.

As jovens ginastas são prova viva de que o talento aliado à disciplina transforma sonhos em resultados. Muitas delas já somam quase uma década de treinos e dedicação, formando um grupo que cresceu junto, dentro e fora do tatame.

“Você mostra o que são sentimentos com sua música, mostra seus movimentos. Além de ser um esporte em que você consegue ‘voar’, é preciso muita dedicação”, resume Ana Cristina, atleta da categoria juvenil, ao explicar o que a ginástica representa em sua vida.

Foco, disciplina e superação

Pietra Golfetto, que acompanha a Agiv desde 2017, destaca a importância do autocontrole e da persistência. “A gente tem que manter a calma, porque assim consegue dar o nosso melhor. E ter foco, muito foco, porque é isso que faz a gente ser o que é”, conta.

Para outras meninas, como Bruna Tesser, a ginástica é uma extensão da própria identidade. Com dezenas de medalhas conquistadas ao longo dos anos, ela relembra com orgulho um dos momentos mais marcantes de sua trajetória: o primeiro lugar nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) de 2022, no Rio de Janeiro.

“No meu pescoço tem 20 medalhas, mas em casa eu já perdi as contas. Essa aqui é do JEBs. Rondônia não é um estado muito visto lá fora, mas a gente chegou, fez o nosso melhor no tapete e saiu com o ouro”, relembra, emocionada.

Laço que vai além do esporte

Por trás de cada conquista, há mães, pais e técnicos que seguem firmes como apoio essencial nessa jornada. Patricia Freitas Moreira, mãe de uma das ginastas, acompanhou de perto a evolução da filha. “O sonho dela sempre foi esse. E eu faço de tudo pra ajudar. Orgulho é demais”, disse, com os olhos marejados.

Já o professor Edney Zanchin, responsável pela parte de dança das coreografias, compartilha o forte vínculo criado com as atletas. “Temos um apego muito grande com essas meninas. Começamos a trabalhar com elas desde pequenas. Tem um lado emocional muito forte nisso tudo”, contou.

Rumo a Manaus: "Linda, forte e corajosa"

A pequena Alice Costa, que compete na categoria mirim, é um dos talentos que despontam como promessa na equipe. Mesmo com a pouca idade, já demonstra maturidade emocional e determinação digna de atleta profissional. “Eu não prometo nada, mas uma coisa eu tenho certeza: é que o meu esforço é o que eu vou ganhar”, afirmou. E completou, orgulhosa: “Como a minha mãe fala, sou linda, forte e corajosa. Mesmo não sendo competição, eu fico nervosa, mas vou pra frente. Se eu errei alguma coisa, levanto a cabeça e sigo”.

Com tamanha dedicação, talento e espírito de equipe, o pódio em Manaus será consequência natural de um trabalho feito com o coração. Mais que medalhas, as meninas da Agiv já conquistaram o mais importante: o respeito, a admiração e a certeza de que estão fazendo Rondônia brilhar nos palcos da ginástica rítmica brasileira.

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