Semagric participa de oficina sobre boas práticas no manejo das seringueiras e reforça extrativismo sustentável em Rondônia

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Semagric participa de oficina sobre boas práticas no manejo das seringueiras e reforça extrativismo sustentável em Rondônia

Oficina reúne extrativistas e reforça boas práticas no manejo da seringueira, fortalecendo a produção sustentável de borracha em Rondônia - Foto: Roseval Guzo

Porto Velho, Rondônia — A Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric) marcou presença na Oficina de Boas Práticas de Manejo da Seringueira e Produção da Borracha, realizada entre os dias 2 e 4 de dezembro no Centro de Formação Kanindé, na Estrada da Areia Branca. O encontro reuniu extrativistas de diversas regiões do estado e contou com apoio da Kanindé Etnoambiental, da Organização dos Seringueiros de Rondônia, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) e do Ministério Público Federal (MPF).

Conhecimento técnico para fortalecer o extrativismo

Durante a oficina, os participantes receberam orientações práticas sobre técnicas seguras de uso do terçado e da roçadeira, identificação de árvores aptas à sangria e métodos atualizados para coleta e processamento do látex. O foco foi aprimorar o manejo sem causar danos às árvores, garantindo maior produtividade e preservação dos seringais.

A Semagric contribuiu com uma palestra sobre meliponicultura, apresentada pelo gerente de Assistência Técnica, Roseval Guzo, que destacou a relevância das abelhas sem ferrão para a saúde dos ecossistemas.
“Quando fortalecemos quem vive da floresta, protegemos a própria floresta. Esse é o compromisso da Semagric”, reforçou.

Tradição, cultura e economia

O secretário da Semagric, Rodrigo Ribeiro, ressaltou que apoiar quem vive do extrativismo é essencial para preservar a história e a biodiversidade amazônica.
“A floresta só continua de pé quando quem vive dela recebe apoio técnico e reconhecimento. A borracha faz parte da nossa história. Estar aqui é valorizar o extrativista e manter viva essa tradição amazônica”, afirmou.

A historiadora e fundadora da Kanindé, Neidinha Suruí, lembrou que o látex vai muito além da economia:
“A borracha não é só economia, é memória. E este encontro resgata essa história.”

Também presente, o secretário Vinicius Miguel destacou as oportunidades econômicas da atividade:
“Rondônia tem condições de se tornar referência em látex de qualidade. Tudo começa com capacitação.”

A oficina reforçou o compromisso das instituições em apoiar práticas sustentáveis, promover autonomia para comunidades tradicionais e manter viva a cultura extrativista que movimenta a economia regional.
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