Iniciativa integrada reaproveita 100% dos resíduos vegetais, fortalece a agricultura familiar e reduz custos ao município
Porto Velho, Rondônia - A Prefeitura de Porto Velho colocou em prática, no sábado (27), uma ação integrada que une manutenção urbana, sustentabilidade ambiental e segurança viária. O trabalho envolve as secretarias municipais de I
nfraestrutura (Seinfra), Meio Ambiente (Sema) e Agricultura (Semagric), com apoio da Secretaria Municipal de Trânsito e Mobilidade (Semtran), e já garante o reaproveitamento total do material resultante da poda de árvores na capital.
AÇÃO INTEGRADA NAS AVENIDAS
Os serviços ocorrem nas principais avenidas de Porto Velho e seguem um fluxo operacional coordenado. A Sema executa a poda das árvores, a Seinfra realiza a trituração imediata do material vegetal e, em seguida, a Semagric recolhe os resíduos no próprio local, encaminhando-os ao pátio da secretaria para o processo de compostagem.
RESÍDUOS QUE VIRAM COMPOSTO ORGÂNICO
No pátio da Semagric, galhos, folhas e demais resíduos vegetais passam por um processo de compostagem que leva, em média, de três a seis meses, dependendo das condições climáticas. Após esse período, o composto orgânico fica disponível para distribuição gratuita à agricultura familiar, produtores rurais e moradores interessados.
Segundo o secretário executivo de Serviços Básicos, Giovani Marini, a iniciativa representa um avanço significativo na gestão ambiental do município. “Esse material que antes era destinado ao aterro sanitário agora é totalmente reaproveitado, transformando-se em composto orgânico que será distribuído gratuitamente”, destacou.
Atividades ocorrem nas principais avenidas da capital e seguem um fluxo operacional coordenado (Foto: Secom/PMPV – Alô Rondônia)
SEGURANÇA, PAISAGISMO E ILUMINAÇÃO
Além do reaproveitamento ambiental, a ação contribui diretamente para o paisagismo urbano e para a eficiência da iluminação pública, ao evitar que galhos encubram luminárias e redes elétricas. Na segurança viária, a poda preventiva reduz riscos em vias de grande circulação e previne quedas de galhos sobre a pista.
ECONOMIA PARA OS COFRES PÚBLICOS
Giovani Marini ressaltou ainda o impacto financeiro positivo do projeto. “A trituração e o reaproveitamento do material geram uma economia estimada em cerca de R$ 2 milhões por ano para o município. É uma ação que zela pelo erário público e demonstra responsabilidade com os recursos da cidade”, afirmou.
Atualmente, Porto Velho reaproveita 100% do material proveniente das podas de árvores, prática ainda pouco comum no país e observada em poucas capitais brasileiras. A meta da Prefeitura é ampliar o projeto a partir do próximo ano, incluindo também os resíduos do roço no mesmo sistema de compostagem.
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