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| Coluna de fumaça e chamas domina o complexo Wang Fuk Court após incêndio em Hong Kong - Foto reprodução |
Fumaça densa e resgate intenso; autoridades investigam causa e alertam sobre risco de vítimas presas nos prédios.
O fogo começou no início da tarde e, com a rápida propagação, o alerta de emergência foi elevado ao nível máximo (nível 5) pelas autoridades de combate. Torna-se prioritária a ação dos bombeiros para resgatar moradores que ainda podem estar presos nos edifícios, além de atender feridos com queimaduras graves.
Segundo relatos, as torres afetadas apresentavam andaimes de bambu na fachada — material amplamente utilizado em reformas na cidade — o que pode ter acelerado a propagação do incêndio. A gravidade da situação intensifica críticas sobre a segurança desse tipo de estrutura em prédios altos.
Vítimas e feridos confirmados; bombeiros também registram baixas
Até o momento, foram confirmadas quatro mortes e várias pessoas com ferimentos, incluindo moradores e membros do corpo de bombeiros. Alguns feridos se encontram em estado crítico, com queimaduras graves. A extensão do dano ainda é avaliada, e há risco de vítimas desaparecidas ou presas.
Fotos e vídeos mostram fumaça espessa saindo das janelas e escadas de emergência lotadas com moradores carregando pertences ou ajudando vizinhos. Equipes de resgate trabalham com dificuldade, em meio a calor intenso, fumaça e risco de desabamento parcial devido ao colapso de andaimes.
Risco estrutural e histórica de incêndios reacende debate sobre segurança
Especialistas em segurança predial alertam que incêndios em arranha-céus com andaimes externos expõem falhas graves de regulamentação e fiscalização. Eles defendem revisão urgente das normas de segurança urbana, com proibição ou controle rígido do uso de materiais combustíveis em reformas de edifícios residenciais, sobretudo em regiões densamente povoadas como Hong Kong.
O conjunto Wang Fuk Court abriga cerca de 2.000 unidades residenciais distribuídas em oito torres. O uso de andaimes de bambu, tradicional na cidade, era alvo de críticas por especialistas, que vinham alertando para o alto risco em caso de incêndio. Este incidente destaca fragilidades estruturais e a necessidade de políticas de segurança na construção civil.
As autoridades de Hong Kong declararam estado de emergência e prometem investigação rigorosa sobre as causas do incêndio e eventual responsabilização. O governo local deve revisar normas de segurança predial e uso de andaimes, além de reforçar campanhas de prevenção e fiscalização junto aos complexos residenciais. A comunidade internacional acompanha o desenrolar das operações de resgate e as ações de apoio às vítimas e familiares.

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