| Criminosos invadiram o museu mais visitado do mundo e roubaram oito peças avaliadas em milhões de euros; governo francês promete recuperar as joias - Foto: Reprodução |
Porto Velho, Rondônia - O Museu do Louvre, em Paris o mais visitado do planeta, foi palco de um roubo cinematográfico na manhã de domingo (19). Em uma ação que durou apenas sete minutos, ladrões invadiram o prédio histórico e levaram oito joias e relíquias da monarquia francesa expostas na Galeria de Apolo, um dos espaços mais nobres da instituição.
De acordo com a polícia francesa, ao menos quatro suspeitos participaram da ação. Os criminosos teriam usado um guindaste acoplado a um caminhão para alcançar uma das janelas do museu, às margens do Rio Sena. Após arrombarem a entrada, quebraram vitrines e fugiram de moto, antes que os seguranças conseguissem reagir.
“Foi uma operação cirúrgica, sem disparos e sem feridos”, afirmou o ministro do Interior, Laurent Nuñez, descrevendo o roubo como “uma ação profissional e bem planejada”.
O que foi levado
Segundo o Ministério Público da França, nove peças foram roubadas, mas uma já foi recuperada nas proximidades do museu — a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, avaliada em milhões de euros e cravejada com diamantes e esmeraldas.
Segundo o Ministério Público da França, nove peças foram roubadas, mas uma já foi recuperada nas proximidades do museu — a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, avaliada em milhões de euros e cravejada com diamantes e esmeraldas.
Entre as peças ainda desaparecidas estão:
- Uma coroa com quase 2 mil diamantes e safiras;
- Um colar com safiras do Sri Lanka e 600 diamantes da rainha Maria Amélia;
- Colar e brincos da imperatriz Maria Luisa, feitos com 32 esmeraldas e mais de mil diamantes;
- Um broche de 2.634 diamantes, também pertencente à imperatriz Eugênia.
Investigações e suspeitas
| Foto mostra janela por onde entraram os ladrões do Museu do Louvre — Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters |
Até o momento, nenhum suspeito foi preso. A polícia de Paris analisa imagens de câmeras de segurança e ouve funcionários para identificar os responsáveis.
As autoridades também investigam possível envolvimento interno — os ladrões teriam usado coletes amarelos, disfarce semelhante ao de funcionários da manutenção.
“Todas as hipóteses estão sendo consideradas. Há indícios de que o crime possa ter sido encomendado por um colecionador”, afirmou Laure Beccuau, promotora de Paris.
Há ainda suspeitas de que organizações criminosas internacionais estejam envolvidas, utilizando o roubo para lavagem de dinheiro ou troca por armas e drogas.
Reação do governo francês
O presidente Emmanuel Macron classificou o crime como um “ataque ao patrimônio nacional” e prometeu que as joias serão recuperadas.
“O roubo do Louvre é um ataque à nossa história. Recuperaremos as obras e levaremos os responsáveis à Justiça”, declarou Macron em postagem na rede social X (antigo Twitter).
A ministra da Cultura, Rachida Dati, confirmou que ninguém ficou ferido e garantiu que o museu será reaberto ao público nos próximos dias, após reforço na segurança.
Testemunhas e vídeos
Turistas que estavam no local relataram momentos de pânico e correria.
A brasileira Aline Lemos Ferreira registrou o instante em que se ouviam batidas fortes nas janelas da Galeria de Apolo.
“Estava filmando o teto da sala quando o barulho começou. Uma funcionária gritou para todos saírem. O museu tinha acabado de abrir, então ainda estava vazio”, contou Aline.
Outros visitantes brasileiros também relataram a evacuação imediata das salas, incluindo o espaço onde fica a famosa Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.
Turistas que estavam no local relataram momentos de pânico e correria.
A brasileira Aline Lemos Ferreira registrou o instante em que se ouviam batidas fortes nas janelas da Galeria de Apolo.
“Estava filmando o teto da sala quando o barulho começou. Uma funcionária gritou para todos saírem. O museu tinha acabado de abrir, então ainda estava vazio”, contou Aline.
Outros visitantes brasileiros também relataram a evacuação imediata das salas, incluindo o espaço onde fica a famosa Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.
O Louvre e sua importância
Fundado em 1793, o Museu do Louvre é o símbolo máximo da arte e cultura francesas, abrigando mais de 33 mil obras — entre elas a Mona Lisa, a Vênus de Milo e a Vitória de Samotrácia.
Em 2024, o museu recebeu quase 9 milhões de visitantes, sendo 80% estrangeiros.
O último grande roubo ocorrido no local havia sido em 1911, quando a Mona Lisa foi furtada por um ex-funcionário e recuperada dois anos depois na Itália.
Com informações de: Reuters, Le Monde, AFP
Redação Alô Rondônia
Fundado em 1793, o Museu do Louvre é o símbolo máximo da arte e cultura francesas, abrigando mais de 33 mil obras — entre elas a Mona Lisa, a Vênus de Milo e a Vitória de Samotrácia.
Em 2024, o museu recebeu quase 9 milhões de visitantes, sendo 80% estrangeiros.
O último grande roubo ocorrido no local havia sido em 1911, quando a Mona Lisa foi furtada por um ex-funcionário e recuperada dois anos depois na Itália.
Com informações de: Reuters, Le Monde, AFP
Redação Alô Rondônia
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