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Após nota de repúdio da Câmara, vereador Wilian Cândido admite envolvimento em ocorrência policial e solicita afastamento para tratar de “assuntos particulares”
Porto Velho, Rondônia — Após ser flagrado cometendo ato de importunação sexual, o vereador Wilian Cândido (Republicanos) pediu afastamento de 90 dias do cargo nesta sábado (12), alegando necessidade de lidar com questões pessoais. A medida ocorre após a Câmara Municipal de Ji-Paraná publicar nota de repúdio e pressionar pelo distanciamento do parlamentar diante da gravidade das acusações.
Flagrante e repúdio institucional
Na sexta-feira (10), Wilian Cândido foi preso por atos obscenos e importunação sexual em via pública, segundo boletim de ocorrência. O caso teria ocorrido na rua Goiânia, onde ele foi visto com as calças parcialmente abaixadas, realizando gestos de conotação sexual em frente a uma residência. A moradora relatou que o vereador estava alterado, possivelmente sob efeito de álcool ou outra substância, e que teria enviado mensagens inconvenientes anteriormente.
Pouco depois, a Câmara Municipal de Ji-Paraná lançou uma nota de repúdio pública condenando a conduta do parlamentar como “absolutamente incompatível com a postura ética e moral esperada” de um agente público.
Neste sábado, Wilian Cândido reconheceu o envolvimento no episódio e justificou que precisa “dedicar-se integralmente à sua defesa”. Ele protocolou o pedido de afastamento de 90 dias, alegando tratar “assuntos particulares”.
Fontes políticas informam que a Mesa Diretora da Câmara pressionou o vereador a se afastar imediatamente, para evitar desgaste institucional e desgaste perante a opinião pública. O ex-vereador Weliton Fonseca também se manifestou publicamente, cobrando ação dura da Casa e pedindo sua cassação com base no flagrante.
A vítima relatou que o político se aproximou do portão de sua casa, chamou-a com gestos e começou a se masturbar enquanto mantinha olhar fixo.
Policiais foram acionados pela Central de Operações e localizaram Wilian Cândido nas proximidades, apresentando odor de álcool, fala desconexa e sinais de embriaguez.
Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para os trâmites legais.
Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para os trâmites legais.
Durante o trajeto, não houve necessidade de uso de força.
Informações divulgadas em perfis oficiais e veículos locais confirmam que ele é membro da Igreja Assembleia de Deus, onde atua como porteiro e professor da escola dominical.
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