Ativista conservador morreu após ser baleado no pescoço em universidade de Utah; polícia busca atirador
Porto Velho, Rondônia– Um vídeo divulgado pela agência Reuters mostra o momento em que o ativista conservador norte-americano Charlie Kirk, de 30 anos, foi baleado durante um evento na Universidade Utah Valley, na quarta-feira (10). As imagens, registradas por participantes, foram congeladas no instante do disparo, mas é possível ouvir o som do tiro e ver a correria do público.
De acordo com a polícia local, o disparo partiu do topo de um edifício próximo ao local do evento. Kirk foi atingido no pescoço, socorrido com vida por seguranças particulares e levado a um hospital, onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.
Testemunhas relataram que, segundos antes de ser atingido, o ativista respondia a uma pergunta do público sobre violência armada nos Estados Unidos.
As autoridades confirmaram que duas pessoas chegaram a ser detidas para averiguação, mas foram liberadas. O FBI segue investigando o caso e procura pelo autor do disparo.
Contexto e repercussão
Kirk era fundador da organização estudantil conservadora Turning Point USA e uma das principais vozes jovens do movimento Make America Great Again (MAGA), liderado pelo ex-presidente Donald Trump.
A universidade afirmou que manteve o evento em respeito à Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante a liberdade de expressão, mesmo após uma petição online reunir quase mil assinaturas contra a participação do ativista.
Pouco mais de uma hora após o crime, o próprio Donald Trump confirmou a morte de Kirk em publicação nas redes sociais, classificando o episódio como “um momento sombrio para os Estados Unidos” e atribuindo a responsabilidade à “esquerda radical”.
Quem era Charlie Kirk
Kirk ganhou notoriedade em 2016, ao mobilizar jovens em apoio à campanha de Trump. Além de ativista, era autor de livros e apresentador do The Charlie Kirk Show, transmitido em rádio e podcast para milhões de seguidores.
O Turning Point USA, fundado por ele, está presente em mais de 3,5 mil escolas e universidades norte-americanas, defendendo pautas como livre mercado, conservadorismo cristão e direito ao porte de armas.
Fonte: g1; Reuters; The New York Times
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