Porto Velho, Rondônia - 23 de agosto de 2025 – Como parte do curso de ingresso e formação, os dez novos promotores de Justiça substitutos do Ministério Público de Rondônia (MPRO) realizaram, na última quinta-feira (21), visitas técnicas à Coordenadoria de Atividades Sociais da Polícia Militar (CAS-PMRO) e ao Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop-Sesdec). As atividades tiveram acompanhamento da promotora de Justiça Tânia Garcia, coordenadora do Núcleo de Atendimento a Vítimas (Navit).
Na CAS-PMRO, os novos membros do Ministério Público conheceram a estrutura voltada ao policiamento comunitário e aos Direitos Humanos, apresentada pelo Tenente-Coronel Paulo Lima da Silva, coordenador adjunto, e pela Capitã Joice Quele Gonçalves dos Reis, responsável pelo Núcleo de Prevenção e Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar (Nupevid).
A coordenadoria abriga programas e unidades como o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), o Batalhão de Policiamento de Enfrentamento à Violência Doméstica (BPVID) e o próprio Nupevid, que atuam diretamente na prevenção e proteção de mulheres em situação de violência. Foram demonstradas aos promotores as ferramentas tecnológicas de monitoramento e de comunicação utilizadas no atendimento às vítimas.
Na sequência, a comitiva esteve no Ciop-Sesdec, onde o sargento Rônega Santos Costa apresentou as instalações, explicando o funcionamento da integração entre Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Técnico-Científica no atendimento a emergências. Também foram exibidos o Centro Integrado de Comando e Controle Móvel (CICC Móvel) e tecnologias voltadas à proteção de mulheres vítimas de violência doméstica.
A promotora Tânia Garcia destacou a importância da atividade para a formação dos novos membros:
“A visita proporciona uma compreensão mais ampla e estratégica do sistema de segurança pública, com ênfase nas tecnologias voltadas à proteção da mulher. Essa aproximação fortalece a atuação institucional e amplia a visão dos promotores sobre as políticas públicas de enfrentamento da violência de gênero”.
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