Apesar da queda acentuada, a Superintendência Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMDC) considera o nível atual normal para o período. O monitoramento é constante, com foco na segurança da navegação e das famílias ribeirinhas.
“Em maio, houve uma redução de 5 metros no nível do rio. Em junho, ele se manteve entre 10 e 11 metros. Em julho, caiu mais 6 metros. Hoje, está estável, variando entre 4,5 e 5 metros, graças às chuvas na bacia do rio Beni”, explicou o titular da Defesa Civil Municipal, Marcos Berti.
A expectativa é que, a partir de setembro, o Madeira fique abaixo dos 4 metros — cota de alerta para navegação. No entanto, como ainda está acima desse patamar, o tráfego fluvial segue sem restrições.
Risco de desbarrancamento
Além do nível da água, a Defesa Civil acompanha pontos de risco de desbarrancamento nas margens do rio. O fenômeno, conhecido como terras caídas, ocorre quando, após as cheias, grandes quantidades de sedimento são depositadas nas margens. Com a rápida redução do nível do rio e do lençol freático, o solo perde sustentação e cede.
“Estamos sinalizando as áreas com risco para prevenir acidentes. O monitoramento é constante”, afirmou Berti.
0 Comentários