Lewis Hamilton atuará pela Ferrari em 2025 e Adrian Newey, pela Aston Martin — Foto: Reprodução/Instagram
O heptacampeão insistiu que se sentiu "privilegiado" por ter trabalhado com duas equipes vencedoras de títulos, a McLaren e a Mercedes, sem Newey, acrescentando que teria sido "uma honra" trabalhar com ele na Itália na próxima temporada.
— Qualquer equipe provavelmente ficaria feliz em tê-lo — disse Hamilton sobre o britânico de 65 anos que confirmou na terça-feira que trabalhará para a Aston Martin em 2025. — No final das contas, ele tinha que fazer o que era melhor para ele. Isso não muda nada para mim. Não muda meu objetivo, ou meu foco com o próximo movimento. Então, ainda acredito 100% que há muito que podemos fazer lá.
Newey, cujos carros conquistaram mais de 200 vitórias em Grandes Prêmios e 25 campeonatos, revelou que pretendia deixar a Red Bull no início deste ano e esteve em discussões com várias equipes, incluindo a Ferrari, antes de decidir ir para a Aston Martin, sediada em Silverstone.
Hamilton, vencedor de seis títulos com sua atual equipe Mercedes e um com a McLaren, disse que Newey era a pessoa com quem ele mais desejava trabalhar na Fórmula 1.
Falando em Baku antes do Grande Prêmio do Azerbaijão neste fim de semana, ele foi questionado se se sentia decepcionado por ver a Ferrari perder a contratação de Newey.
— Honestamente, não. Sinto que, embora eu tenha mencionado antes que seria uma honra trabalhar com Adrian, tive o privilégio de trabalhar com duas equipes vencedoras de campeonatos que não tinham Adrian — destacou.
Seu futuro companheiro de equipe na Ferrari, Charles Leclerc, disse que também não se sentiu decepcionado.
— Não é como se não tivéssemos tentado ou falado com Adrian — disse ele. — Sei que houve conversas e ele tomou sua decisão. Respeito sua decisão. No final, como Ferrari, sempre consideramos mais o grupo do que o indivíduo. Claro, Adrian tem um histórico incrível e fez coisas incríveis, mas temos um grupo incrível e não tenho dúvidas de que temos uma equipe extremamente forte para voltar ao topo.
Fonte: O GLOBO
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