Com o movimento, Bruno Engler (PL) se junta ao senador Carlos Viana (Podemos), que também tenta angariar o endosso do governador de Minas

Porto Velho, Rondônia - Disputado por quatro pré-candidatos, o apoio do governador Romeu Zema (Novo) nas eleições à prefeitura de Belo Horizonte parece ter ganhado uma pressão extra, com a vinda do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, à capital mineira. Na última segunda-feira, Valdemar cobrou que o governador esteja com o partido nessas eleições municipais.

— Zema é uma figura importante e Minas Gerais tem que estar junto com a gente como esteve no passado e como vai estar no futuro. Nós temos que nos acertar agora para poder nos acertar para 2026 — afirmou Valdemar da Costa Neto.

Nos bastidores, o PL ofereceu a vice-prefeitura na chapa do deputado estadual Bruno Engler (PL) para a pré-candidata do Novo, a ex-secretária de Planejamento Luísa Barreto. As tratativas foram confirmados, ao GLOBO, por Engler:

— Nunca escondi o desejo de ter o apoio do governo. Se o governador e Luísa Barreto entenderem que é interessante, estou à disposição para recebê-la (na chapa).

Apesar das tentativas, Engler tem um histórico de desavenças com Zema por votar contra o governador na Assembleia Legislativa. Na segunda-feira, Valdemar também solicitou que os parlamentares votem com o governador.

Engler não é o primeiro pré-candidato à prefeitura de Belo Horizonte a pleitear Luísa Barreto em sua chapa. O senador Carlos Viana (Podemos) ofereceu o mesmo acordo ao governador para uma possível composição. Viana disse ainda que sua sigla apoiaria o vice-governador Mateus Simões (Novo) na corrida ao governo do estado em 2026.

Apesar dos convites, Integrantes do Novo, como o vice-governador, Professor Mateus Simões, refutam qualquer possibilidade de Barreto deixar a disputa.

– Luísa é nosso quadro técnico mais preparado, com léguas de vantagem em termos de experiência e resultado sobre todos os concorrentes. Apesar de eu ser um dos maiores defensores de unificação de candidaturas de centro-direita, no caso de BH parece não fazer sentido – diz o vice-governador que defende uma frente única apenas no segundo turno.


Fonte: O GLOBO