Porto Velho, Rondônia - A inflação acelerou na primeira semana de maio em cinco das sete capitais brasileiras pesquisadas pelo FGV Ibre no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S). Tiveram altas Salvador, Belo Horizonte, Recife São Paulo e Porto Alegre. Apenas Rio e Brasília tiveram desaceleração. Chama atenção, no entanto, o fato de a maior variação de uma semana para a outra ter sido registrada na capital gaúcha.
Em Porto Alegre o IPC-S teve uma variação três vezes maior do que a apurada na semana anterior: 0,29% contra 0,10%, mostram os dados divulgados nesta quinta-feira. Segundo o economista André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, o indicador já começa a captar os efeitos das chuvas no Rio Grande do Sul, que devem aparecer de forma mais contundente nas próximas semanas.
- Gradualmente, a dificuldade de obtenção de produtos, o aumento de preços, já vai começar a ser refletido no índice, mas com precariedade, porque a coleta de preços está mais por telefone, internet, porque o acesso às lojas está complicado. Em alguns casos, nem lojas abertas existem, nem mercadorias para vender estão disponíveis - explica Braz.
O economista pontua ainda que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou em abril e esse movimento deve se intensificar diante da situação no Rio Grande do Sul que é um grande produtor agrícola. O indicador teve alta de 0,72%, quando havia recuado 0,30% em março. Braz explica que o indicador mostra uma pressão inflacionária concentrada em grandes commodities, como soja e minerais.
-A expectativa é captar algum efeito a partir das próximas medições do Sul no preço de algumas commodities. Sul tem um certo protagonismo e isso pode aumentar o preço, que já vão fazer parte das próximas apurações do IGP. Nessa apuração, o período de coleta dele foi exatamente até o dia 30, início da calamidade lá no estado. Então o aumento da soja apontado aqui não tem nada a ver ainda com o fenômeno que aconteceu no estado. Mas nas próximas medições, essa triste realidade gaúcha, pode colaborar para algum aumento nos preços, tanto do produtor quanto do consumidor.
Fonte: O GLOBO
- Gradualmente, a dificuldade de obtenção de produtos, o aumento de preços, já vai começar a ser refletido no índice, mas com precariedade, porque a coleta de preços está mais por telefone, internet, porque o acesso às lojas está complicado. Em alguns casos, nem lojas abertas existem, nem mercadorias para vender estão disponíveis - explica Braz.
O economista pontua ainda que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou em abril e esse movimento deve se intensificar diante da situação no Rio Grande do Sul que é um grande produtor agrícola. O indicador teve alta de 0,72%, quando havia recuado 0,30% em março. Braz explica que o indicador mostra uma pressão inflacionária concentrada em grandes commodities, como soja e minerais.
-A expectativa é captar algum efeito a partir das próximas medições do Sul no preço de algumas commodities. Sul tem um certo protagonismo e isso pode aumentar o preço, que já vão fazer parte das próximas apurações do IGP. Nessa apuração, o período de coleta dele foi exatamente até o dia 30, início da calamidade lá no estado. Então o aumento da soja apontado aqui não tem nada a ver ainda com o fenômeno que aconteceu no estado. Mas nas próximas medições, essa triste realidade gaúcha, pode colaborar para algum aumento nos preços, tanto do produtor quanto do consumidor.
Fonte: O GLOBO
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