Porto Velho, Rondônia - O ditador cubano Miguel Diaz-Canel participou das celebrações do desfile do 79º aniversário do dia da Vitória contra o fascismo na Praça Vermelha de Moscou, junto aos líderes da Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão, Turquemenistão, Laos e Guiné Bissau.

O ditador cubano foi recebido pelo seu homólogo, Vladimir Putin. Nas suas redes sociais, Díaz-Canel postou uma foto de ambos e escreveu como legenda:

“A nossa visita à Rússia terminou com um encontro muito agradável com o presidente desse grande país, Vladimir Putin. Foi uma troca calorosa, entre amigos que conhecem bem os desafios que enfrentam as suas respectivas nações e estão empenhados no apoio mútuo”.

A visita anterior de Díaz-Canel foi realizada em novembro de 2022, quando, junto com Putin, inaugurou o monumento ao líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, na Plaza Sokol da capital russa.

Durante aquela visita de quatro dias a Moscou, manteve reuniões com o alto escalão de Putin, o patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Kirill, o vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmitri Medvedev, a presidente do Conselho da Federação, Valentina Matvienko e o presidente da Duma, Viacheslav Volodin.

Cubanos vendidos para lutar pela Rússia

“A Ucrânia alerta para um elevado número de cubanos que lutam ao lado das tropas russas”, intitulou recentemente o jornal da oposição cubana 14ymedio. “Vemos fotografias e vídeos, do lado russo, onde vemos muitos mercenários cubanos”, disse Petro Yatsenko, porta-voz da coordenação ucraniana para tratamento de prisioneiros de guerra, numa conferência de imprensa em Kiev.

As redes sociais de opositores ao regime cubano, assim como Organizações não governamentais de defesa dos direitos humanos na ilha caribenha ecoam regularmente as queixas das mães cubanas que procuram notícias dos seus filhos que foram lutar na frente ucraniana.

Em 2023, a organização não governamental Fundação para Direitos Humanos em Cuba denunciou que Cuba vendia jovens cubanos para lutar pela Rússia na guerra da Ucrânia. “Dezenas de milhares de jovens cubanos mortos, feridos, mutilados e desaparecidos são somente uma fonte de lucro para o regime”, afirmou na época da denúncia o diretor da ONG, Hugo Achá.

Fonte: O Antagonista