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Os pesquisadores da Quaest também perguntaram aos eleitores paulistas se aprovam ou desaprovam a gestão do ex-ministro de Jair Bolsonaro, método que obriga o grupo do “regular” a se posicionar de maneira mais favorável ou desfavorável ao governador. Foram 62% os que afirmaram aprovar o governo Tarcísio, contra 29% que disseram desaprovar — outros 9% não responderam.
Os resultados indicam que o governador é mais bem avaliado que o presidente Lula em território paulista. Enquanto a gestão Tarcísio é aprovada por 62%, são 50% os eleitores de São Paulo que endossam o governo do presidente. Outros 48% desaprovam a administração do petista — taxa 19 pontos percentuais acima da registrada pelo governador.
Tarcísio é cotado a ser adversário de Lula na corrida presidencial de 2026. O governador é aliado próximo de Bolsonaro, que está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ainda enfrenta processos que o ameaçam na esfera cirminal.
Apesar dos números da aprovação de Lula serem inferiores aos de Tarcísio em São Paulo, os dados do estado pouco diferem do cenário observado para o presidente a nível nacional. A pesquisa Genial/Quaest de março indicava que o governo Lula é aprovado por 51% e desaprovado por 46%, resultados que se equivalem aos que foram agora computados em São Paulo, considerando as margens de erro.
A maioria dos paulistas (65%) avalia que São Paulo está melhor que os outros estados. Já em relação ao próprio território, 36% acham que o estado está “melhorando”, enquanto 38% consideram que “está igual” e 23% pensam que está “piorando” sob o governo Tarcísio.
Numericamente, a área da gestão do governador mais bem avaliada é a infraestrutura e mobilidade, considerada “positiva” por 49% dos entrevistados — 34% a avaliam como “regular” e 16%, como “negativa”. As áreas com maiores taxas de reprovação são saúde (32% de avaliações negativas) e segurança pública (31%).
A pesquisa Genial/Quaest em São Paulo foi realizada a partir de entrevistas presenciais com 1.656 eleitores de 84 municípios do estado, entre 4 e 7 de abril. A margem de erro é estimada em 2,4 pontos percentuais para mais ou menos, para um nível de confiança de 95%.
Fonte: O GLOBO
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