Porto Velho, RO - O governo federal revelou hoje a primeira seleção de propostas para o programa Minha Casa, Minha Vida, com foco na Faixa 1, destinado a famílias com renda mensal de até dois salários mínimos, ou R$ 2.640. Essa fase marca o início do processo de implementação do programa em colaboração com o Ministério das Cidades.
Conforme propostas selecionadas, num total de 187,5 mil novas unidades habitacionais em 560 municípios, terão um prazo de 150 dias para serem contratadas. Dessas, 184 mil unidades serão destinadas a famílias registradas nos cadastros habitacionais de todos os estados, enquanto 3 mil unidades serão para famílias que perderam suas residências devido a emergências, calamidades públicas ou obras públicas federais nos estados do Acre, Amazonas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A construção das moradias, financiada pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), seguirá as novas diretrizes do programa, incluindo a proximidade dos centros urbanos, melhorias nas especificações dos imóveis, infraestrutura de qualidade, varandas e a inclusão de salas previstas para a biblioteca.
Durante a cerimônia de anúncio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou a importância de proporcionar às famílias de baixa renda o sonho da casa própria. "Ter uma casa é ter um ninho seu. É você saber que você não tem que procurar um galho a cada primavera, que não tem que correr a cada chuva. É que você tem um lugarzinho que é seu”.
Lula convocou governadores, deputados e senadores para colaborarem com o governo federal nos próximos três anos. “Temos ainda 3 anos pela frente e podemos estabelecer entre nós 3 anos de convivência civilizada, de convivência madura, de harmonia, de respeito, sem precisar ninguém ceder em nada das suas convicções, das suas implicações religiosas e das suas aptidões ideológicas”.
O Minha Casa, Minha Vida, criado em 2009, já entregou mais de 6 milhões de unidades habitacionais, e a meta do governo é contratar mais 2 milhões até 2026. Nas próximas semanas, o Ministério das Cidades planeja lançar um edital exclusivo para a seleção de propostas em municípios com menos de 50 mil habitantes.
Além disso, os novos empreendimentos do programa incluem salas de biblioteca ou leitura, com livros doados pela Academia Brasileira de Letras e outros parceiros públicos e privados. O protocolo de interesse para a constituição do acervo foi assinado hoje entre o Ministério das Cidades e a Academia Brasileira de Letras (ABL), destacando o compromisso com o desenvolvimento social e pessoal das comunidades atendidas. O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou: “Não basta só entregar a casa, é preciso investir em cultura e educação
Fonte: Agência Brasil
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