Força-tarefa desmonta estrutura de garimpo ilegal durante operação em Rondônia- Foto: Polícia Federal de Rondônia (Alô Rondônia)Porto Velho, Rondônia - A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (17), a Operação Clandestina Extractio, com apoio da Polícia Militar de Rondônia (PMRO), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), com o objetivo de combater o garimpo terrestre ilegal e a extração criminosa de madeira no estado de Rondônia.
A ação ocorreu nos municípios de Porto Velho e Nova Mamoré, regiões frequentemente impactadas pela exploração irregular de recursos naturais, e buscou reduzir os danos ambientais provocados pelo avanço do desmatamento e da mineração ilegal.
Garimpo ilegal é desmontado e equipamentos são destruídos
Durante as diligências, as equipes realizaram fiscalizações em uma área de garimpo terrestre e em quatro madeireiras localizadas nos dois municípios. No local de extração ilegal de ouro, os agentes encontraram uma draga, dois acampamentos clandestinos e diversos motores utilizados na atividade criminosa.
O empreendimento foi autuado pelo órgão ambiental, e todas as estruturas e maquinários empregados na exploração ilegal foram inutilizados, impedindo a continuidade da atividade e reduzindo o impacto ambiental na região.
Madeira ilegal é apreendida próximo a terra indígena
A operação também resultou na apreensão de quase 30 metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente, encontrados em uma fazenda situada nas proximidades da Terra Indígena Igarapé Ribeirão. O proprietário da área foi autuado, e o material apreendido foi doado à Coordenação Regional da Funai em Guajará-Mirim, para uso em benefício das comunidades indígenas locais.
Ação reforça combate à exploração ilegal na Amazônia
A Operação Clandestina Extractio reforça a atuação integrada dos órgãos de segurança e fiscalização ambiental no enfrentamento aos crimes ambientais na Amazônia, que geram prejuízos ao meio ambiente, às populações tradicionais e à economia legal.
As forças envolvidas destacam que novas ações deverão ser realizadas para coibir práticas ilegais e proteger áreas sensíveis do território rondoniense.
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