Facção que torturava e executava vítimas por chamada de vídeo é alvo de operação em Rondônia

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Facção que torturava e executava vítimas por chamada de vídeo é alvo de operação em Rondônia

Polícia Civil prende sete pessoas durante a Operação Incinerando, que desarticula grupo acusado de homicídios e ocultação de cadáveres no Cone Sul do estado - Operação Incinerando / Foto: Polícia Civil

Porto Velho, Rondônia - Uma operação deflagrada pela Polícia Civil de Rondônia, nesta sexta-feira (24), resultou na prisão de sete pessoas suspeitas de integrar uma facção criminosa que mantinha um sistema paralelo de “justiça” — conhecido como tribunal do crime.
De acordo com as investigações, o grupo realizava reuniões por chamadas de vídeo, nas quais líderes decidiam quem seria torturado ou executado. Após as mortes, os corpos das vítimas eram ocultados.

A ação, denominada Operação Incinerando, mobilizou cerca de 50 policiais civis e militares e teve abrangência interestadual, com cumprimento de mandados em Porto Velho, Pimenta Bueno (RO) e também no estado do Mato Grosso.

Crimes e investigações

As apurações, conduzidas pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Pimenta Bueno, apontam que o grupo atuava principalmente na região do Cone Sul de Rondônia.
Os suspeitos são investigados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e organização criminosa.

A operação contou ainda com apoio da 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), da Polícia Militar, do Ministério Público de Rondônia e de outros órgãos de segurança.

Contexto da Operação

Segundo a Polícia Civil, o nome “Incinerando” faz referência à brutalidade dos crimes e ao método utilizado pelo grupo para eliminar vestígios das vítimas, em uma tentativa de dificultar a ação policial.
A corporação reforçou que o combate a facções e homicídios qualificados permanece como prioridade em todo o estado, especialmente nas regiões de fronteira e no interior.


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