Porto Velho, Rondônia - O diretor de Comunicações da Casa Branca, Steven Cheung, esperneou contra a decisão do Comitê norueguês de premiar a venezuelana María Corina Machado com o Nobel da Paz de 2025.
“O presidente Trump continuará fazendo acordos de paz, acabando com guerras e salvando vidas. Ele tem o coração de um humanitário, e nunca haverá ninguém como ele, capaz de mover montanhas com a força de sua vontade. O Comitê Nobel provou que eles colocam a política acima da paz“, escreveu Cheung no X, sem citar nem parabenizar María Corina.
O entorno de Trump vinha tentando emplacar o presidente americano como vencedor do prêmio desde junho, quando os Estados Unidos intermediaram um cessar-fogo entre Israel e Irã.
Ao longo dos últimos dias, o nome de Trump voltou a ser associado ao prêmio devido ao plano de paz proposto por ele para a Faixa de Gaza.
Em suas redes sociais, a Casa Branca expôs nesta sexta, 10, capas de jornais enaltecendo o acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
“Como presidente, minha maior aspiração é trazer paz e estabilidade ao mundo”, disse Trump em declaração destacada nas mensagens.
O Comitê Norueguês do Nobel decidiu conceder o Prêmio Nobel da Paz de 2025 a líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado.
Ela recebeu o prêmio por “seu trabalho incansável promovendo os direitos democráticos do povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”, afirmou.
“Como líder do movimento pela democracia na Venezuela, Maria Corina Machado é um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos”, acrescentou.
“A Sra. Machado tem sido uma figura-chave e unificadora em uma oposição política que antes era profundamente dividida – uma oposição que encontrou um ponto em comum na reivindicação por eleições livres e um governo representativo. É precisamente isso que está no cerne da democracia: nossa disposição compartilhada de defender os princípios do governo popular, mesmo discordando. Em um momento em que a democracia está ameaçada, é mais importante do que nunca defender esse ponto em comum”, continuou.
Fonte: O Antagonista
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