Ancelotti confirma 8 mudanças na Seleção Brasileira contra a Bolívia

Ancelotti confirma 8 mudanças na Seleção Brasileira contra a Bolívia. Foto: @rafaelribeirorio I CBF

Porto Velho, Rondônia - Escolher a formação ideal de um time em meio às eliminatórias para a Copa do Mundo é um desafio que muitos técnicos enfrentam, mas o italiano Carlo Ancelotti tem lidado com isso de forma particular na Seleção Brasileira.

Ao se preparar para o último confronto das Eliminatórias Sul-Americanas 2026 contra a Bolívia, Ancelotti trouxe várias modificações ao elenco.

Entre as oito mudanças esperadas em relação à partida anterior contra o Chile, está a adição de Samuel Lino, que atua como atacante pelo Flamengo e fará sua estreia com a ‘amarelinha’.

Essas alterações não são apenas para dar oportunidade a novos talentos, mas também como parte de uma estratégia adaptativa necessária para enfrentar a altitude desafiadora de El Alto, onde a partida ocorrerá. É vital minimizar o impacto físico e técnico que a altura pode provocar nos jogadores, até mesmo os mais experientes.

Portanto, além das substituições por razões táticas, o plano inclui considerar as condições físicas dos jogadores, algo recentemente mencionado por Ancelotti ao analisar o cansaço e a intensidade requerida na altitude.

Quais são as alterações propostas por Ancelotti?

A formação inicial que deve entrar em campo contra a Bolívia apresenta diversas novidades. Entre elas, Vitinho pode substituir Wesley, que sofreu um desconforto muscular.

Além disso, a estreia de Samuel Lino é destaque no ataque, compondo o trio ofensivo ao lado de Luiz Henrique e Richarlison.

Na defesa e meio-campo, Andrey Santos e Lucas Paquetá se unem aos titulares mantidos, como Alisson e Bruno Guimarães, formando uma base sólida de jogadores jovens e experientes.

Ancelotti também procurou ajustar o time do ponto de vista estratégico, testando variações no meio-campo com Jean Lucas no lugar de Bruno Guimarães durante os treinamentos.

Cada escolha parece ser respaldada por uma visão clara de maximizar a eficiência e a adaptação frente às condições de jogo únicas apresentadas pela altitude boliviana.

Ancelotti confirma 8 mudanças na Seleção Brasileira contra a Bolívia. Foto: @rafaelribeirorio I CBF

Como a altitude afeta o desempenho dos jogadores da Seleção Brasileira?

Jogar em altitudes elevadas, como em El Alto, apresenta desafios significativos para qualquer equipe esportiva. No caso do futebol, o ar rarefeito influencia diretamente no desempenho físico dos jogadores, exigindo um esforço maior nas atividades básicas de corrida e respiração, além de afetar o comportamento da bola.

Com isso em mente, Ancelotti ajusta a estratégia de jogo para reduzir a intensidade, algo mais viável em cenários como este.

• Adaptação física: Treinamentos diferenciados para aumentar a resistência.
• Estratégia em campo: Jogar de forma menos intensa e mais calculada.
• Subida gradual: Acostumar-se à altitude em níveis intermediários antes do jogo.

O impacto das mudanças nas Eliminatórias

Mesmo com a vaga já garantida para a Copa do Mundo de 2026, o Brasil ainda precisa vencer a Bolívia para evitar uma marca negativa no ciclo das Eliminatórias.

Sendo assim, as mudanças na escalação visam manter o time invicto e testar diferentes combinações de jogadores para criar um elenco coeso rumo à competição internacional.

Ancelotti, com sua experiência, procura não apenas resultados imediatos, mas desenvolver um entendimento profundo e versátil do time que poderá render frutos mais adiante.

As Eliminatórias são uma oportunidade de afinar estratégias, testar novatos e garantir que o time esteja equipado para enfrentar quaisquer adversidades.

A aproximação do Brasil à reta final das Eliminatórias representa um passo importante na caminhada rumo à Copa do Mundo, e com segundas chances dadas a novos talentos e uma gestão cuidadosa de condições de jogo extremas, a seleção reafirma seu compromisso com a excelência esportiva.

É um testemunho do compromisso contínuo de Ancelotti em não apenas manter, mas elevar o padrão em cada etapa crítica do percurso até 2026.

Fonte: O Antagonista