Foto Resprodução/Internet. /// Jovem publicitária de 26 anos fazia mochilão pela Ásia quando sofreu acidente fatal em vulcão ativo

Porto Velho, Rondônia – A publicitária brasileira Juliana Martins, de 26 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira, 24 de junho de 2025, após sofrer uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no Monte Rinjani, um dos vulcões mais altos e ativos da Indonésia, situado na ilha de Lombok. A informação foi confirmada por familiares por meio de nota divulgada nas redes sociais.

Juliana realizava uma viagem de mochilão pela Ásia desde fevereiro, passando por diversos países do Sudeste Asiático, incluindo Filipinas, Tailândia e Vietnã. No sábado (21), enquanto caminhava no Parque Nacional do Monte Rinjani, ela teria se sentido mal e solicitado uma pausa. Nesse momento, escorregou e caiu em uma encosta de difícil acesso, segundo informações repassadas pela família.

As equipes de resgate locais iniciaram as buscas imediatamente após o desaparecimento, utilizando drones com sensores térmicos para localizar a jovem. Ela foi identificada visualmente no domingo (22), em um paredão rochoso situado cerca de 500 metros abaixo da trilha principal. A operação de resgate foi prejudicada por condições climáticas adversas, como chuva intensa, baixa visibilidade, neblina e frio, além da dificuldade de locomoção em terreno íngreme e escorregadio.

Após mais de 30 horas de esforços ininterruptos, os socorristas conseguiram alcançar o local onde Juliana se encontrava na manhã desta terça-feira. Contudo, ela já estava sem vida. A operação envolveu bombeiros especializados em resgates em áreas montanhosas e contou com o apoio de autoridades do Parque Nacional e voluntários.

O pai da jovem, Manoel Martins Filho, tentou viajar até a Indonésia para acompanhar a operação de resgate, mas ficou retido em Lisboa devido ao fechamento temporário do espaço aéreo europeu, motivado por tensões geopolíticas recentes. Apesar da assistência do Itamaraty e da Embaixada do Brasil em Jacarta, não foi possível embarcar a tempo. Em declarações à imprensa, ele lamentou a impossibilidade de estar presente e agradeceu pelas mensagens de solidariedade recebidas.

Juliana, natural de Niterói (RJ), era formada em Publicidade e apaixonada por viagens, cultura e natureza. Sua morte prematura gerou forte repercussão nas redes sociais, com manifestações de pesar por parte de amigos, familiares e internautas de diversas partes do mundo.

Até o momento, a família não divulgou detalhes sobre o processo de repatriação do corpo da jovem para o Brasil.