
"A luta contra o islamismo e a infiltração é responsabilidade de todos os ministérios e serviços estatais", declarou o Ministro do Interior da França. // Reprodução/X
Porto Velho, Rondônia - Após uma publicação oficial de um relatório descrevendo uma “ameaça à coesão nacional” com o desenvolvimento do islamismo no nível de associações e municípios, por parte da Irmandade Muçulmana, o Ministro do Interior da França, Bruno Retailleau, revelou, na segunda-feira, 26 de maio de 2025, as linhas gerais da organização que deseja criar para “combater os ecossistemas islâmicos”.
“Essa nova organização será baseada, de forma semelhante ao que foi feito para o terrorismo, em um chefe de inteligência”, que será confiado a Bertrand Chamoulaud, diretor nacional de inteligência territorial, afirmou o ministro.
O Diretor de Liberdades Públicas e Assuntos Jurídicos do Ministério do Interior, Pascale Léglise, “terá a função de promotor administrativo” e fornecerá “conhecimento especializado em questões de obstrução administrativa”, disse ele.
Bruno Retailleau já havia prometido “uma melhor organização” do Estado diante do islamismo, tema central nos debates políticos franceses. Ele prometeu “um verdadeiro líder em assuntos de inteligência” e um Ministério Público ativo em relação a tais questões.
O Ministro do Interior falava no início de uma reunião da Célula de Luta contra o Islamismo e Retirada Comunitária (CLIR), que também incluiu representantes de vários órgãos à mesa – segurança pública, Urssaf, ARS, etc.
Uma infraestrutura territorial
“Espero que amanhã os CLIRs consigam enfrentar os ecossistemas islâmicos”, insistiu, ressaltando que “a luta contra o islamismo e contra o entrismo não é tarefa apenas do Ministério do Interior”, mas “de todos os ministérios e serviços estatais”
Os CLIRs foram criados no final de 2019 e o primeiro deles foi instalado em fevereiro de 2020, “para diagnosticar e combater o fenômeno do entrismo”, lembrou o ministro.
A arquitetura revelada na segunda-feira “não poderia ser implementada e eficaz se não fosse baseada em uma infraestrutura territorial”, e isso “exatamente como acontece com o terrorismo”, acrescentou o ministro.
Este último estimou que “sem dúvida será necessário reforçar” esta organização “nos departamentos que são mais afetados por esta infiltração”.
Fonte: O Antagonista
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