Os Estados Unidos anunciaram na quinta sanções contra 16 funcionários envolvidos na proclamação da vitória 'fraudulenta' de Maduro. Foto: Reprodução/Instagram

Porto Velho, Rondônia - O ditador Nicolás Maduro (foto) condecorou quatro militares venezuelanos sancionados nesta semana pelos Estados Unidos. Eles fazem parte de um grupo de 16 autoridades alvo de sanções dos EUA por “obstrução do processo eleitoral” e violação de direitos civis.

Em ato transmitido na televisão estatal, Maduro afirmou na sexta-feira, 13 de setembro, que o “governo imperial” dos EUA “agrediu e atacou” essas autoridades “por terem sido os protagonistas da vitória da paz na Venezuela contra o ataque do surto fascista”.

Disse ainda estar contente por condecorar os militares com a Ordem Libertador, acrescentando que “nem com ameaças, sanções, nem com nada”, os EUA vão interromper o curso da Revolução Bolivariana.

“O império norte-americano acredita que chantageia e amedronta os oficiais e soldados das nossas gloriosas Forças Armadas Bolivarianas, mas o que nunca poderá entender é que as sanções são condecorações para a alma dos patriotas que amam a nossa Venezuela e jamais se renderão perante chantagens e ameaças.”

Foram condecorados o general-chefe Domingo Hernández Lárez, os majores-generais Élio Estrada Paredes e Johan Hernández Lárez, e o general de brigada Asdrúbal Brito Hernández.

Sanções dos EUA

Na quinta-feira, os EUA anunciaram a imposição de novas sanções contra 16 autoridades da Venezuela, incluindo a presidente da Suprema Corte do país, Caryslia Beatriz Rodríguez.

Segundo o Departamento do Tesouro dos EUA, as “sanções são direcionadas a funcionários-chave envolvidos nas fraudulentas e ilegítimas afirmações de vitória de Maduro”.

Essa foi a primeira medida adotada pela Casa Branca depois da farsa eleitoral do final de julho. O regime chavista anunciou a vitória de Maduro sem revelar as provas das atas eleitorais.

As sanções dos EUA são direcionadas a funcionários públicos, militares, agentes do setor de inteligência, da Suprema Corte e do Conselho Nacional Eleitoral.

Fonte: O Antagonista