
Porto Velho, Rondônia - A lateral Antonia, da seleção brasileira feminina, já se precaveu para manter a sua medalha de prata em perfeito estado. Após as polêmicas envolvendo o objeto nos últimos dias, a jogadora do Real Madrid optou por proteger sua conquista dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 de uma forma diferente: embalando com um plástico filme.
Temendo arranhões ou outros danos a sua medalha, a defensora de 30 anos "encapou" a peça com plástico filme. O vídeo que circula nas redes sociais é da jornalista Duda Pavão, que estava com Antônia no retorno ao Brasil e mostrou a jogadora com sua medalha "embrulhada".
Antônia fraturou a fíbula esquerda na derrota para a Espanha, pela última rodada da fase de grupos, por 2 a 0, no fim do mês passado. A jogadora deve ficar de fora dos gramados por três meses em recuperação e, mesmo sem condições de jogo, continuou com a delegação brasileira até o fim dos Jogos Olímpicos.
Reclamações de outros atletas
Na semana passada, Nyjah Huston, fenômeno geracional do skate, criticou a qualidade da medalha de bronze, conquistada no último dia 29, e mostrou o seu atual estado. Na imagem publicada em suas redes sociais, é possível ver o metal descascando e visivelmente danificado.
"As medalhas olímpicas são bonitas quando estão novas, mas depois de ficar em contato com a pele, com um pouco de suor e deixar meus amigos usarem no fim de semana elas aparentemente não tem tanta qualidade quanto você pensa", disse o americano.
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Outro que mostrou a medalha danificada foi o judoca brasileiro Rafael Silva, o Baby. Ele recebeu o seu terceiro bronze representando o país e ao publicar em suas redes sociais a foto das medalhas juntas (Londres-2012; Rio-2016 e Paris-2024), uma chuva de críticas endereçadas ao estado do prêmio foram escritas.
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Esse ferro não era utilizado com frequência na produção de medalhas olímpicas, mas em Paris-2024 fizeram uma escolha especial de usar o metal que fazia parte da Torre Eiffel, um dos principais cartões postais do país.
Aproveitando seções removidas do monumento durante uma obra de modernização no século 20, refinaram e forjaram o ferro novamente para mantê-lo "quase puro e extremamente robusto", de acordo com o site oficial da Olimpíada.
Fonte: O GLOBO
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