Acidente Aéreo em Vinhedo: Remoção dos 62 corpos é concluída. Foto: Reprodução Redes Sociais/ Isabela Shi @ShiIsabela

Porto Velho, Rondônia - O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo começou a identificar os corpos das vítimas do acidente com o avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo.

Até o início da noite deste domingo, 11 de agosto, 12 dos 62 corpos foram identificados. Um deles foi liberado para a família.

O governo de São Paulo prevê a liberação de oito corpos ainda hoje.

Até então, apenas o piloto Danilo Santos Romano, de 35 anos, e Humberto Campos Alencar e Silva, 61, tiveram a identificação confirmada.

Mais de 40 famílias das vítimas foram acolhidas no Instituto Oscar Freire, onde elas forneceram informações para ajudar no trabalho do IML. Parentes diretos forneceram material biológico e deixaram contatos para comunicação da identificação.

Outros 17 familiares foram atendidos em Cascavel, no Paraná.

A conclusão do resgate dos 62 corpos das vítimas ocorreu na noite deste sábado, 10 de agosto. Ao todo, 34 corpos masculinos e 28 femininos foram retirados do local da tragédia e encaminhados para a unidade central do IML de São Paulo.

Esse é o maior desastre aéreo do país em número de vítimas desde 2007.
 
Gravação de voz e dados do avião foram recuperados

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) informou mais cedo que os investigadores conseguiram recuperar o material de voz e dados do voo 2283 da Voepass, que caiu em Vinhedo (SP) na sexta-feira.

“Conseguimos com 100% de sucesso obter as informações de voz e informações de dados que correspondem aos momentos que antecederam esse trágico evento para a sociedade”, disse o brigadeiro Marcelo Moreno, chefe do Cenipa.

“Isso não quer dizer que o trabalho do nosso laboratório de análise está terminado. Essa é a primeira fase”, acrescentou.

Segundo Moreno, os dois motores do avião serão analisados em São Paulo para verificar se estavam com potência no momento do acidente. Ele reafirmou que o relatório preliminar da investigação será apresentado em 30 dias.

O brigadeiro voltou a afirmar que, em nenhum momento, o voo que partiu de Cascavel (SC) fez contato de emergência com órgãos de controle de tráfego aéreo.

Fonte: O Antagonista