Porto Velho, Rondônia - Uma importante medida foi aprovada pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados, trazendo novidades para a licença-maternidade e paternidade de policiais militares e bombeiros. Sob a nova proposta, estes profissionais terão direitos ampliados, beneficiando tanto os agentes quanto suas famílias.

Este novo projeto de lei não só estende os períodos de licença, mas também garante que esses profissionais recebam seus salários integralmente durante o período de afastamento. A medida reflete um avanço significativo em termos de direitos trabalhistas e familiares dentro das corporações militares, onde as demandas por tempo e dedicação são imensas.

Quais são os principais pontos da nova proposta?

O projeto apresentado propõe que a licença-maternidade para policiais e bombeiras possa ser de até 180 dias, e a licença paternidade de 20 dias, beneficiando também os pais em casos de adoção. Para crianças adotadas com mais de um ano, o período de licença será de 60 dias.

Como funcionará a licença em casos especiais?

Além das já conhecidas regras de afastamento, a proposta traz inclusões interessantes, como a concessão de licença em período anterior ao parto por recomendação médica e a extensão da licença em caso de interrupção devido a férias. Em situações mais delicadas, como natimorto ou aborto, serão garantidos direitos específicos para cuidar da saúde da mãe.

Ainda mais, foi incluída a possibilidade de o pai receber a licença de 180 dias no caso de guardião exclusivo, seja por falecimento ou abandono da mãe. Tais medidas visam assegurar o bem-estar da criança e dos pais envolvidos, equilibrando a vida profissional com a responsabilidade familiar.
Adaptações no ambiente de trabalho

Importantes adaptações serão feitas para gestantes e novas mães. Durante a gestação e até um ano após o parto, a profissional poderá ser realocada para unidades mais próximas de sua residência. Durante este tempo, ela também terá direito a um intervalo de descanso de uma hora, podendo ser dividido em dois períodos de 30 minutos.

Ao reintegrarem-se ao trabalho depois do período de licença, por pelo menos um ano, estas profissionais não participarão de operações de confronto direto, nem serão incluídas em escalas de plantão ou sobreaviso. Esta política assegura que durante o período crítico inicial de vida do bebê, a mãe possa focar em proporcionar o cuidado e atenção necessários, sem os riscos associados às operações de campo.

A ampliação dos direitos de licença para policiais e bombeiros representa um avanço notável na luta por condições de trabalho mais justas e humanizadas. Com essas medidas, espera-se não apenas melhorar a qualidade de vida desses profissionais, mas também fomentar um ambiente de trabalho mais equilibrado e favorável às famílias.

Fonte: O Antagonista