Porto Velho, Rondônia - Um alpinista japonês, que estava desaparecido desde a última quarta-feira, 12, foi encontrado morto durante a operação de resgate no Pico Spantik, localizado no norte do Paquistão, neste sábado, 15.

A missão de busca ainda não acabou, prosseguindo agora pela localização de um segundo alpinista, também dado como desaparecido.

O acidente traz à tona mais uma vez os riscos enfrentados por alpinistas que desafiam as grandes altitudes das montanhas paquistanesas.

Em meio a temperaturas extremas e condições meteorológicas adversas, a procura persiste com recursos aéreos e terrestres, aguçando a esperança de encontrar o segundo homem vivo.

Após alpinista ser encontrado morto, busca pelo segundo continua

O vice-comissário de Shigar, Wali Ulah, compartilhou com os jornalistas que a equipe de busca enfrenta condições severas e que o corpo do alpinista foi encontrado cerca de 300 metros abaixo do último acampamento conhecido.

Essa região, conhecida por suas dificuldades técnica e ambiental, torna as operações de resgate extremamente complicadas e perigosas.

Para intensificar a busca pelo segundo desaparecido, duas aeronaves do Exército do Paquistão foram mobilizadas, com especialistas treinados para operações em grandes altitudes.

Em conjunto com alpinistas experientes e profissionais de resgate, a missão de busca se estende por áreas cada vez mais amplas em torno do último local conhecido dos alpinistas.

Papel das autoridades japonesas neste incidente

Em meio ao desenrolar da operação, os representantes diplomáticos do Japão foram prontamente informados.

A embaixada japonesa em Islamabad e o consulado em Karachi estão em contato constante com as autoridades paquistanesas para acompanhar os avanços e apoiar nas decisões sobre os próximos passos.

Além disso, há um forte envolvimento no que diz respeito às necessidades logísticas e emocionais envolvidas.

A community internacional de alpinismo está de olho nos desdobramentos desta situação, que reitera os perigos inerentes à escalada de montanhas de grandes altitudes.

A cada ano, aventuras como essas terminam em tragédias que reforçam a necessidade de preparação extrema, respeito às condições da natureza e estratégias de segurança robustas.

Enquanto a operação de busca pelo segundo alpinista continua, o mundo espera ansiosamente por notícias positivas.

Mas, tragicamente, o montanhismo de alta montanha nos lembra, ocasionalmente, dos seus riscos mortais, ressaltando o valor da vida e dos limites humanos frente às forças da natureza.

Fonte: O Antagonista