Porto Velho, RO - Em discurso durante a cerimônia anual do Museu Memorial do Holocausto dos EUA nesta terça, 7, o presidente americano Joe Biden evocou a memória das vítimas do Holocausto e dos recentes ataques perpetrados pelo Hamas, reiterando seu compromisso com o lema “nunca esquecer”.

“Nunca esquecer, para mim, significa nunca esquecer. Devemos continuar contando a história, ensinando a verdade”, afirmou Biden, ressaltando a importância de educar as gerações futuras sobre esses eventos sombrios.

Biden traçou um paralelo entre o genocídio do Holocausto e os ataques de 7 de outubro de 2023, quando o grupo terrorista Hamas lançou um ataque devastador, matando mais de 1.200 pessoas e perpetuando atos de brutalidade indescritível.

“Aquele dia, o mais mortal para o povo judeu desde o Holocausto, foi impulsionado pelo antigo desejo de apagar os judeus da face da Terra”, destacou o presidente, refletindo sobre a continuidade do ódio e da violência contra os judeus.

Além de condenar os atos de violência e a negação do Holocausto e dos ataques de outubro, Biden anunciou medidas de sua administração para combater o antissemitismo, tanto nos campi universitários quanto online. Reafirmou também o apoio inabalável dos Estados Unidos à segurança de Israel, declarando:

“Meu compromisso com a segurança do povo judeu, a segurança de Israel e seu direito de existir como um estado judeu independente é absoluto, mesmo quando discordamos.”

O presidente encorajou todos os americanos a se unirem contra o antissemitismo e o ódio em todas as suas formas. Citando Elie Wiesel, ele lembrou: “Uma pessoa de integridade pode fazer a diferença”. Biden concluiu seu discurso com uma nota de esperança e um apelo à vigilância contínua, evocando a necessidade de proteger as conquistas civilizacionais contra o avanço do ódio e da intolerância.

Lenços palestinos viram ‘moda’ entre estudantes, critica jornalista britânico

Brendan O’Neill, jornalista e editor da revista Spiked, critica a tendência de estudantes em universidades ocidentais de usar lenços palestinos como forma de ativismo.

Em seu artigo para o The Australian, ele argumenta que essa moda é mais uma expressão de exibicionismo e sinalização de virtude do que um apoio genuíno à causa palestina. O’Neill aponta que, ao invés de verdadeira solidariedade, os gestos desses estudantes refletem uma tentativa de lidar com o próprio privilégio, transformando uma questão política grave em uma ferramenta para autoafirmação.


“Essa odiosa obsessão tem nome” (oantagonista.com.br)

“O ensino superior está em colapso nos Estados Unidos” (oantagonista.com.br)

A moda dos lenços palestinos na elite acadêmica (oantagonista.com.br)

Radicais nas universidades dos EUA cantam “guilhotina, guilhotina” (oantagonista.com.br)

Fonte: O Antagonista