Porto Velho, Rondônia - As mascotes olímpicas, muito mais do que criaturas caricatas destinadas ao entretenimento, desempenham um papel fundamental na transmissão dos valores olímpicos, como resiliência, coragem e excelência. Esses símbolos lúdicos são cuidadosamente selecionados para representar não apenas os Jogos, mas também a cultura e história do país anfitrião. Vamos conhecer algumas das mais icônicas que já marcaram os Jogos Olímpicos através dos anos.

Waldi, o precursor das mascotes olímpicas

Durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, Alemanha, conheceu-se Waldi, o primeiro mascote olímpico oficial. Waldi era um cachorrinho da raça dachshund, conhecido por sua resistência e agilidad. A escolha de um “salsicha”, como são popularmente chamados, refletiu as habilidades essenciais para os atletas olímpicos.

Amik e a homenagem à fauna local

Na edição de 1976, em Montreal, Canadá, Amik, um castor representativo das espécies nativas do Canadá, foi o escolhido. Seu nome, que significa “castor” na língua indígena Anishinaabe, evidencia a integração da natureza local com o espírito olímpico.

Misha, o ursinho que conquistou corações

Moscou 1980 viu Misha, um simpático ursinho, se tornar uma das mascotes mais amadas da história olímpica. Misha destacou-se não apenas pela sua aparência fofa, mas também por um dos momentos mais emotivos na cerimônia de encerramento, onde foi representado chorando, tocando corações pelo mundo.

Os ícones olímpicos de Sydney 2000

Em 2000, Sydney apresentou não apenas uma, mas três mascotes – Olly, Syd e Millie, cada um simbolizando um aspecto único da fauna australiana e valores associados ao humanismo e meio ambiente. Eles representaram, respectivamente, a kookaburra, o ornitorrinco e a equidna.

Beijing 2008 e o significativo grupo Fuwa

Durante os Jogos de 2008 em Beijing, a China optou por um grupo chamado Fuwa, que representava diversas facetas da cultura e geografia chinesa. Esses personagens foram inspirados na fauna e elementos naturais locais, cada um destacando diferentes aspectos culturais e geográficos chineses.

Vinicius, o espírito carioca nas Olimpíadas de 2016

No Rio de Janeiro, em 2016, Vinicius, uma amalgama inspirada na fauna brasileira, representou as características vibrantes do país. Sua habilidade de misturar traços de diferentes animais ecoou a diversidade e a energia brasileiras.

Olhando para o futuro: Miraitowa em Tóquio 2021

Em 2021, Tóquio nos apresentou Miraitowa, uma mascote que simbolizava o futuro e a eternidade, características resumidas em sua capacidade de teleportar, ilustrando habilidades superiores tão almejadas pelos atletas.

Uma novidade francesa para Paris 2024

Para os próximos Jogos em Paris, a escolha foi pelo ícone cultural francês, um pequeno gorro vermelho conhecido como Phrygian. Esta escolha não é só estética, mas carrega um profundo significado de liberdade, uma ressonância com os ideais olímpicos de paz e união.

As mascotes olímpicas, portanto, têm histórias ricas e profundas. Elas não são apenas para entreter, mas para educar e inspirar, refletindo os valores que os Jogos Olímpicos aspiram cultivar em espectadores e competidores de todo o mundo.

Fonte: O Antagonista