![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLUPPAGdfzBCr6EquVsSQBWWEdTPtm5MkNt7h5NXQ_zwqX_wPQD2OjYnec24E0Roqou5wZOmBQATI3X8YjjJLYc_GfqKTIPeCwR4W21Ioy2pszYgE5l5E_uAQGpBwuP79gJIURhsGnk24LFyP850tm7cxObMnRQaKvtD3KZfNi1c1FKtbm2Tt-jrw4IAuD/s16000/pexels-markus-spiske-2027059-1024x683.jpg)
O que diz a nova legislação iraquiana sobre relações homoafetivas?
No último sábado, um movimento legislativo significativo marcou a sociedade iraquiana. A nova lei promulgada impõe penas de até 15 anos de prisão para indivíduos que mantêm relações homoafetivas.Penalidade de 10 a 15 anos por envolvimento em relações homoafetivas.Penalidade de 7 anos por promover a homossexualidade ou prostituição.Penalidade de 1 a 3 anos para mudança de gênero biológico ou vestimentas afeminadas.
A justificativa do Parlamento se apoia na “proteção dos valores religiosos” e da “moralidade social”, conforme expresso na própria legislação, levantando questões amplas sobre os impactos dessas escolhas legislativas na vida milhares de pessoas e na imagem do Iraque perante outros países.
Qual a perspectiva dos apoiantes da lei?
Apoiada majoritariamente por partidos conservadores muçulmanos xiitas, a lei reflete uma tentativa de ancorar as normativas sociais do país às suas raízes religiosas tradicionais. Líderes desses grupos têm defendido a medida como uma forma de resguardar a juventude iraquiana das influências de culturas que consideram moralmente degradantes.
Como a comunidade internacional reagiu a essa mudança?
A resposta global foi rápida e amplamente crítica. Muitos países e organizações internacionais viram essa decisão como um ataque direto aos direitos da comunidade LGBT no Iraque. Adicionalmente, ainda que a medida original propusesse a pena de morte para atos homoafetivos, ajustes foram necessários face a pressões internacionais.
Fonte: O Antagonista
0 Comentários