Páscoa 2024: Comércio brasileiro espera faturamento de R$ 3,44 bilhões. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Porto Velho, Rondônia - A Páscoa 2024 promete agitar o comércio brasileiro. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou uma expectativa de faturamento superior aos R$ 3 bilhões no período. Isso representa um crescimento de 4,5% em relação a 2023, já tendo sido descontada a inflação.

Um panorama sobre as vendas de pascoa

O levantamento da CNC inclui itens tradicionais do período como chocolate, bacalhau e vinhos na sua análise de vendas. A Páscoa configura-se como a sexta data comemorativa mais importante para o setor comercial. Se confirmadas as expectativas, 2024 marcará o quarto ano consecutivo de alta nas vendas.

Expectativas para os itens mais comprados

Os itens mais relacionados ao período, como chocolates e bacalhau, devem registrar crescimento no número de importações. As compras externas de chocolate devem alcançar as 3,35 mil toneladas, um avanço de 21,4% em relação a 2023. No caso do bacalhau, a expectativa é de um avanço mais expressivo, 61,9%, com 7,12 mil toneladas, a maior importação registrada desde 1997.

Como ficaram os preços dos itens de pascoa em 2024?

A pesquisa do CNC também indica que os preços dos produtos e serviços típicos da Páscoa estarão, em média, 5,2% mais caros este ano. Essa “inflação da Páscoa” supera a inflação regular no país em 12 meses, registrada em 4,5%. O único item que deve apresentar uma diminuição de preço é o bacalhau, com recuo de 3,2%.

Azeite de oliva tem o maior aumento

Já o azeite de oliva aparece como o “vilão” desta Páscoa, tendo ficado 45,7% mais caro em relação ao último período pascal. E mesmo com a valorização do real frente ao dólar, que torna mais baratos os preços de produtos importados, a CNC identificou uma alta nos preços dos produtos típicos da Páscoa.

Com efeito, o setor comercial brasileiro aguarda com expectativas positivas a chegada da Páscoa de 2024. Espera-se que a recuperação lenta, porém contínua, após a crise pandêmica, permita um cenário propício para alavancar as vendas.

Fonte: O Antagonista