Porto Velho, Rondônia - Integrantes do Ministério Público de Rondônia (MPRO) foram agraciadas na quinta-feira (21/3) com outorga de Votos de Louvor às Mulheres Notáveis na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (ALERO), em reconhecimento ao papel fundamental desempenhado nos avanços e conquistas para o gênero no Estado.

Receberam os Votos de Louvor as Promotoras de Justiça Andréa Luciana Damacena Ferreira Engel, Flávia Barbosa Shimizu Mazzini, Lisandra Vanneska Monteiro Nascimento Santos, Tânia Garcia e Tâmera Padoin Marques Marin. A homenagem foi requerida pela Deputada Estadual Ieda Chaves em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

Representando as integrantes do MPRO, a Promotora de Justiça Flávia Mazzini discursou durante o evento. Ela homenageou individualmente todas as companheiras de Ministério Público presentes no local e a Promotora de Justiça Tâmera Padoin, que não pôde comparecer à solenidade.

“Sinto-me honrada em estar ao lado de vocês, eu as admiro, vocês me ensinam todos os dias. É realmente uma escola lutar ao lado de vocês”, disse.


Direcionando-se aos demais presentes, a Promotora de Justiça Flávia Mazzini destacou a diversidade que a lista de homenageadas representa por incluir líderes religiosas, mulheres da área política, da segurança pública, da educação, saúde, da rede de apoio às vítimas de violência e mais.

“É uma alegria estar nesta casa legislativa. O Dia Internacional da Mulher simboliza a luta histórica das mulheres pela equidade de gênero, equidade que traz para as mulheres uma vida mais saudável, segura e livre em todas as searas, como na sua própria família, na sociedade, no trabalho, nas ruas e com seu corpo. Em Rondônia, infelizmente, não podemos apenas celebrar, temos que seguir lutando e articuladas para melhoria das condições de vida neste estado, principalmente em relação a violência física, psicológica, patrimonial e sexual”, comentou.

Ao final fez um aceno à esperança e ao futuro. “Estejamos focadas em sustentar nossas famílias, seja qual for a conformação dela. Não teremos igualdade de gênero nesse país se não educarmos nossos filhos e filhas para isso, o futuro não vai ser melhor se não estivermos totalmente focadas no cuidado com a família, no compromisso em formar pessoas de bem, respeitosas, livres de preconceitos e de visões deturpadas, machistas e misóginas sobre as mulheres. Somente a união vai gerar alguma transformação social”.



FonteGerência de Comunicação Integrada (GCI)