Encontro serviu como canal de comunicação entre Estado e municípios
Porto Velho, Rondônia - Membros do Comitê de Crise Hídrica do Estado de Rondônia participaram de reunião realizada pelo Colegiado Estadual de Secretários Municipais de Assistência Social (Coegemas), na última semana. O objetivo do encontro foi apresentar aos secretários dos municípios, um panorama em torno das previsões climáticas, realizadas pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Tais previsões apontam a possibilidade de seca severa durante o verão Amazônico, fato que pode ocasionar dentre outras coisas, dificuldade de fornecimento de água à população. O representante do Comitê, o comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), coronel Nivaldo Azevedo fez uma apresentação em torno do tema, expondo as previsões dos órgãos de monitoramento climático, bem como as ações de mitigação que o Estado está criando para enfrentar o problema.
O objetivo do Comitê, nesta fase, é massificar a situação de modo que todos os agentes públicos, direta e indiretamente envolvidos na questão, estejam cientes do que está acontecendo; e que também possam falar acerca das ações criadas para o enfrentamento, se necessário. Na semana passada, o Comitê de Crise Hídrica apresentou relatório de ações (e de cenário) ao Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE-RO), para informar sobre o cenário geral e sobre as medidas que estão sendo tomadas pelo Governo.
FIQUE CIENTE
Na ocasião, foi apresentado aos secretários, o panorama da situação e ações tomadas pelo Governo
No final de 2023, o Censipam emitiu um alerta ao Governo do Estado relatando que, as previsões obtidas pelo órgão, davam conta de que o período de seca neste ano poderia ser intenso, tendo em vista, o fato de que o volume de chuvas no território de Rondônia poderia ser abaixo da média.
As avaliações meteorológicas cotidianas mostram que, em algumas regiões do Estado está chovendo menos que o esperado, e é justamente esse o problema, o receio de que os reservatórios e mananciais não estejam com suas cargas máximas de água, fato que poderá prejudicar o fornecimento durante o verão. Como não chove, não há recarga e o volume de consumo desregrado pode prejudicar o abastecimento.
PERSPECTIVAS
Se antecedendo à possibilidade do problema, o Governo do Estado criou o Comitê de Crise Hídrica. O grupo, formado por órgãos do próprio Governo, está desenvolvendo um planejamento estratégico com base nas informações meteorológicas, a fim de implementar ações que reduzam o impacto às pessoas em uma eventual consolidação de cenário. O trabalho é desenvolvido por técnicos do Governo do Estado, que atualizam órgãos aliados, informam e auxiliam prefeituras; e desenvolvem as ações estaduais para enfrentamento.
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