
Os médicos acreditam que ela foi vítima de uma tentativa de infanticídio cometida pelos pais quando ela ainda era uma criança e afirmaram que não pretendem tentar retirar a agulha por medo de piorar o seu estado.
Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, o departamento de saúde de Sakhalin afirma que esse tipo de caso não era incomum durante os períodos de fome na Rússia.
A escassez de alimentos prevaleceu em toda a União Soviética durante a guerra e muitas pessoas viviam em situação de extrema pobreza. Segundo a nota, esse método foi frequentemente usado para esconder provas do crime.
“A agulha penetrou no lobo parietal esquerdo, mas não teve o efeito desejado e a menina sobreviveu”, disseram os médicos, acrescentando que a paciente nunca se queixou de dores de cabeça devido à lesão e não corria qualquer perigo.
Fonte: O GLOBO
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