O gaúcho Ranani Glazer foi uma das vítimas civis do ataque do grupo extremista Hamas, no sábado

O governo brasileiro confirmou nesta terça-feira a morte do brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul. Ele foi uma das vítima dos atentados ocorridos no último sábado em Israel.

O grupo militante palestino Hamas lançou um ataque contra Israel, matando mais de 900 pessoas e fazendo reféns. Em resposta, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu israelense ordenou o lançamento de ataques aéreos que também causaram vítimas em Gaza.

"Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis", diz o Itamaraty em nota.
  • O conflito começou no sábado, quando o grupo Hamas disparou foguetes lançados da Faixa de Gaza sobre Israel;
  • A ofensiva também contou com avanços de tropas por terra e pelo mar;
  • As forças israelenses responderam com uma contraofensiva que atingiu Gaza e também deixou vítimas.
Outro fator para a instabilidade é o eventual envolvimento do Irã no conflito. O ataque surpresa do Hamas no sábado a Israel teve envolvimento do Irã, segundo o jornal americano Wall Street Journal (WSJ).

Glazer estava na rave Universo Paralello, que foi invadida por homens armados no sábado. O evento acontecia no deserto de Negev, perto de Re-im, no sul de Israel, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. Ele estava desaparecido desde então. Nesta segunda-feira, familiares do jovem confirmaram que ele tinha sido encontrado morte.

Glazer era brasileiro-israelense, tinha 24 anos de idade e natural do Rio Grande do Sul. Ele morava em Israel há sete anos e prestou serviço militar no país. Nos últimos dias, o jovem fez uma série de publicações em suas redes sociais de eventos em Tel Aviv, capital de Israel. Em seu perfil no Instagram, havia postagens recentes nos stories em que ele compartilhou vídeos da rave da qual participava, marcando Gaza na localização.

Ao menos 260 corpos foram encontrados no local onde acontecia o festival Universo Paralello, organizado pelo pai do Dj Alok, o também DJ Juarez Petrillo. Dezenas de pessoas que foram à rave ainda estão desaparecidas, informou a organização de resgate israelense Zaka no último domingo.


Fonte: O GLOBO