Porta-voz do grupo extremista afirma que contraofensiva israelense atingiu parte das dezenas de cidadãos tirados a força do país durante a invasão de sábado

Um porta-voz do grupo extremista Hamas, que promoveu o maior ataque terrorista contra o Estado de Israel em décadas, afirmou que quatro cidadãos israelenses levados a Gaza como reféns após a invasão do último sábado morreram em bombardeios realizados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) contra o enclave palestino. Ao todo, mais de 100 israelenses, incluindo crianças e idosos, foram levados à Faixa de Gaza.

"O bombardeamento da ocupação à noite e hoje na Faixa de Gaza levou à morte de quatro prisioneiros inimigos e ao martírio dos seus captores, os Qassam Mujahideen”, escreveu Abu Obeida, um porta-voz das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, do Hamas, no seu canal Telegram.

O governo de Israel informou, neste domingo, que o Hamas fez mais de 100 reféns israelenses após os ataques terroristas do último sábado. Um alto funcionário israelense afirmou que o objetivo da captura de reféns é trocá-los pelos prisioneiros palestinos nas cadeias israelenses.

Mapa mostra ataques do Hamas contra Israel — Foto: Editoria de arte

O braço armado do grupo extremista palestino, que controla a Faixa de Gaza, divulgou no sábado um vídeo que mostra três homens vestidos como civis, visivelmente assustados, que seriam cidadãos israelenses, capturados por seus combatentes.


"Cenas das Brigadas al-Qassam capturando vários soldados inimigos na batalha do 'Dilúvio de Al Aqsa", indicava uma frase que aparecia sobre um fundo preto no início do vídeo.


Fonte: O GLOBO