Das vítimas presas pelo grupo terrorista e mortas em bombardeios, ao menos quatro teriam nacionalidade estrangeira

O braço armado do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, afirmou que os ataques aéreos israelitas mataram nove reféns, incluindo quatro estrangeiros, nas últimas 24 horas. A informação foi divulgada pela Al-Jazeera. Nesta sexta-feira, o Hamas já havia dito que 13 sequestrados, incluindo estrangeiros, foram mortos em ataques israelenses.

Segundo o comunicado desta sexta, seis dos prisioneiros foram mortos em ataques em dois locais separados no distrito norte, e outros sete morreram em ataques que atingiram três locais no distrito de Gaza. Ainda não está claro quantos reféns israelenses o Hamas tomou quando realizou sua incursão no território israelense no último sábado.

Ao todo, cerca de 1,3 mil pessoas morreram em Israel desde o início do confronto. Um porta-voz militar afirmou à AFP que o governo israelense conseguiu confirmar a identidade de 97 pessoas feitas reféns na Faixa de Gaza durante o ataque do grupo terrorista, mas acredita que mais de 100 possam ter sido levadas.

130 estrangeiros mortos

Dezenas de cidadãos estrangeiros foram mortos, feridos ou feitos reféns desde a ofensiva lançada pelo Hamas contra Israel, incluindo vários americanos, latino-americanos e europeus. Segundo autoridades internacionais, a ação extremista matou ao menos 133 pessoas com nacionalidade estrangeira, sendo que parte deles também tinha passaporte israelense.

É o caso dos brasileiros Ranani Glazer, Bruna Valeanu e Karla Stelzer Mendes, cujos corpos foram encontrados nesta semana. Os três participavam de uma rave perto da Faixa de Gaza. Lá, as autoridades estimam pelo menos 2.215 mortos nos bombardeamentos israelenses lançados em retaliação.


Fonte: O GLOBO