Em entrevista ao GLOBO, ex-BBB fala também sobre a sua recuperação e como faz para lidar com a paternidade no período de repouso

Conhecido por falar abertamente dos procedimentos estéticos já feitos, o ex-BBB Eliezer compartilhou em suas redes esta semana as duas novas cirurgias das quais está se recuperando: ginecomastia e lipoaspiração. A primeira se trata da redução das mamas masculinas e a segunda, da retirada de gordura em determinada região do corpo.

"Eu já tinha dividido aqui que tive um desequilíbrio hormonal durante a gestação da Viih no qual eu sai da casa dos 90kg e fui para quase 106kg (de janeiro a abril) o que acabou piorando muito o meu grau de ginecomastia, que é uma condição que eu sempre tive (inclusive meu pai quando eu era mais novo, operou também). A notícia boa é que já to em casa me recuperando, sem 'os peito'", escreve o influencer em seu perfil no Instagram.

Em entrevista ao GLOBO, ele conta o que o motivou a realizar as intervenções cirúrgicas, como está sendo seu pós-operatório lidando com a paternidade e comenta sua influência no público masculino.

Como está sendo a sua recuperação?

Eliezer: A recuperação está sendo muito boa. Até melhor do que o esperado. Hoje faz uma semana que eu operei e eu já retirei os drenos. Estou usando um cinta, que é o que mais incomoda, porque aperta demais. Tô evitando pegar peso também. (sic)

Eu não fiquei todo roxo, estou com poucos hematomas. Em relação a dor, a única que eu senti foi muscular, aquela de quando você volta a treinar depois de um tempo. Eu tenho incômodo só na hora de dormir, porque eu tenho que ficar na mesma posição. Não estou conseguindo ainda virar para os lados. Tem que dormir reto por conta da cinta e também para prevenir problemas, como hérnia e coágulo.

Como é cuidar da Lua nesse processo de recuperação?

Eliezer: O que eu não tô conseguindo fazer por enquanto é ninar ela. Porque a gente precisa balançar ela no colo em pé. Isso eu não consigo fazer. Só que as tarefas básicas eu consigo. Eu preciso fazer repouso, mas é bom andar para ajudar na circulação, por conta do risco de trombose. Então continuo fazendo minhas atividades com ela quando ficamos juntos no tapetinho dela.

Por que você decidiu se submeter aos procedimentos agora?

Eliezer: Eu sempre tive a ginecomastia, só que eu sempre me mantive magro, abaixo do meu peso. O fato de estar abaixo do peso disfarçava. Nos últimos meses, mais precisamente de janeiro a abril eu engordei muito, foram mais de 10 kg. E aí depois que a Lua nasceu fui descobrir porque eu engordei.

Eu tive um desequilíbrio hormonal, esse desequilíbrio hormonal fez com que o meu grau de ginecomastia aumentasse muito rápido. Então eu fiz uma dieta, perdi uns 6 a 8 kg e o meu peito ficou exatamente do mesmo tamanho. Fiz um exame na mama e o médico disse que a gordura só sairia com cirurgia mesmo, porque aumentou bastante.

Você acredita que será um exemplo para homens que têm o mesmo problema, mas sentem vergonha de falar a respeito, irem atrás de soluções?

Eliezer: Tomara! Eu acho que é um assunto que interfere muito na autoestima do homem. Eu tornei público esse problema que eu tinha há dois meses atrás. Dividi com a internet e recebi apoio. 

Meu público é, em maioria, mulher, mas nessa nesse período foram muitos homens no meu perfil fazer relatos de como ele se sentem, porque a gente tem vergonha. Aí a gente não fala isso com um amigo porque geralmente porque os homens zoam, né? Levam na brincadeira, fazem piada.

E a gente finge que não machuca. Às vezes até já cai na onda. Eu ria junto, só que atingia muito a minha autoestima. Sem contar que é um problema hormonal muito grande, então espero que mostrando a cirurgia, o processo, a recuperação, possa abrir possibilidades. 

Os homens geralmente não têm muitas informações sobre saúde, não sabem se cuidar. Às vezes a pessoa também vive com aquele problema porque tem preguiça. Mas essa cirurgia não é inacessível. Dá para fazer por plano de saúde e até mesmo pelo SUS.

Então tomara que eu sirva de exemplo para os homens que têm o mesmo problema não terem vergonha e peçam ajuda médica.


Fonte: O GLOBO