'O Vitor eu conheci pessoalmente em um jantar em Londres, mas não conversei muito. Espero que possa nos ajudar muito', disse o atleta

Porto Velho, RO - O meia Willian jogou praticamente toda sua carreira no futebol europeu. Foram somente 10 meses no Corinthians antes de ser negociado e passar 14 anos fora do Brasil. Ainda em fase de readaptação neste retorno, ele garante que também vai ajudar o novo técnico, Vitor Pereira, a se sentir em casa no clube e no País.

"O Corinthians tem estrutura boa para qualquer profissional, mesmo de fora, um estrangeiro, algo que muitos clubes da Europa não tem. (No começo) Ele pode ter dificuldade na adaptação, pois não viveu no Brasil, mas creio que vai conseguir adaptar logo e bem e nós vamos procurar ajudá-lo ao máximo", afirmou Willian, sem querer fazer comparação do português com os técnico com os quais já trabalhou.

"Não gosto de fazer comparações sobre treinadores, pois já tive vários. O Vitor eu conheci pessoalmente em um jantar em Londres, mas não conversei muito. Espero que possa nos ajudar muito no que a gente quer, o Corinthians brigando por título este ano", afirmou o meia-atacante, um dos poucos titulares a treinar nesta quarta-feira.

O clube informou que 23 jogadores do elenco foram submetidos à terceira dose da vacina da covid-19 e muitos acabaram ausentes por sofrerem com as reações adversas, como diarreia e vômitos, entre eles Fagner, Fábio Santos, Paulinho, Renato Augusto, Giuliano e Róger Guedes.

Willian trabalhou em treino reduzido no CT Joaquim Grava e falou que ainda sonha em retornar à seleção brasileira. Para isso, teria de crescer bastante com a camisa do Corinthians. "Copa do Mundo é um sonho e quero estar lá. Se eu fizer meu trabalho bem feito aqui posso sonhar em voltar à seleção."

O jogador não esconde que com o trabalho forte que vem fazendo, pode se tornar o ídolo que foi nos clubes pelos quais passou, também no Corinthians. "Realmente construí minha carreira toda lá fora e estou em fase de adaptação ainda.

Foram 14 anos lá, com clima, calendário e campos diferentes, tudo era diferente. O calor do treino de hoje, por exemplo, não existia. Lá só treinava com frio. Estou na luta para me adaptar e fazer sempre o que fiz lá fora, ganhando uma sequência. Infelizmente me machuquei no fim do ano e me atrapalhou, depois testei positivo para a covid-19 neste ano."

Fonte: Estadão