Titular no Kisvarda, da Hungria, o lateral-esquerdo Matheus Leoni fala sobre tensão no continente europeu mas destaca não ter ouvido ataques do lado da fronteira com a Ucrânia

Porto Velho, RO - O lateral-esquerdo rondoniense Matheus Leoni atua na Hungria pelo Kisvarda. Em campo, o clube está na segunda colocação da liga local. Fora dele, o clima é de apreensão. Isso porque, o conflito da Rússia a Ucrânia repercutiu diretamente no elenco do clube. Dentre os 28 jogadores, cinco são ucranianos.

– Torcemos para que nada de ruim aconteça com as pessoas da Ucrânia. Por aqui, na Hungria, por enquanto está tranquilo. Mas a gente ta sempre atento. Eu moro praticamente na fronteira com a Ucrânia. Tem cinco jogadores ucranianos no meu time e sempre pergunto deles como esta la. Eles estão um pouco assustados.

Eles tem familiares lá. Espero que tudo isso possa se resolver logo e acabar com essa tensão dos países. Principalmente por estarmos próximos. Os jogadores que jogam na Ucrânia estão preocupados. Presos lá sem poder sair. Aqui não ouvimos ataques – disse o atleta ao ge.globo/ro.


Trajeto de Kisvarda até Solomovo — Foto: Google Maps

A cidade de Kisvarda, na Hungria, fica a 27,9 km de Solomovo, na região de Zakarpatska, na Ucrânia. Para chegar ao país vizinho é necessário se passar pelo Rio Tizla. Mas, há ligação de estrada ao local. O total do trajeto é de 31 minutos.

Recentemente, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, se manifestou sobre a crise Rússia-Ucrânia. Sobre o caso, ele afirmou que era a favor de acordos pacíficos e que nenhuma nação da Europa queria guerra.

Fonte: G1/RO