Anvisa havia solicitado, além da quarentena, a adoção de passaporte da vacina e a restrição de voos de quatro países que registraram a variante Ômicron

Porto Velho, RO - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, nesta terça-feira (7), que viajantes que não estão vacinados contra a Covid-19 precisarão cumprir quarentena de cinco dias para entrar no Brasil.

Após o término do período, será necessário passar por um teste de RT-PCR para a detecção da doença. Caso seja negativo, será permitida a continuidade da viagem. A determinação que acontece após o avanço da variante Ômicron do coronavírus, ainda será publicada em uma portaria do governo federal.


A medida acontece após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reiterar, em um comunicado, em 1º de dezembro, que solicitava há mais de um ao Comitê Interministerial a adoção de quarentena ou auto quarentena para a entrada de viajantes no Brasil.

Segundo a agência, o cumprimento das medidas ajudam na “contenção da disseminação da doença pela interrupção da cadeia de transmissão de variantes do vírus, já que visa evitar o contato do viajante com outras pessoas suscetíveis.”

Entretanto, a Anvisa também havia pedido a adoção do certificado de vacinação completa para ingresso no país, citando que ele é “ainda mais necessário diante da identificação da variante ômicron em território nacional e do consequente esforço para a sua contenção”. A medida não foi acolhida pelo governo.