Em entrevista ao Jornal da CBN, o senador afirmou que 'você não esconde mais de 600 mil vidas perdidas em uma gaveta'. Ele destacou que a transparência nos trabalhos do colegiado dificulta a prática e ressaltou que a população quer justiça em relação ao que foi feito durante a pandemia de coronavírus no país. Omar Aziz também disse que os integrantes do G7, o grupo majoritário da CPI, vão se reunir hoje em Brasília para debater a possibilidade de inclusão de novos pedidos de indiciamento no relatório final. Ele afirmou que o texto será aprovado de qualquer forma na terça-feira.

O senador Omar Aziz, presidente da CPI da Covid-19, disse ao Jornal da CBN não acreditar em engavetamento dos casos analisados pela comissão após a entrega do relatório final aos órgãos responsáveis. "Você não esconde mais de 600 mil vidas perdidas em uma gaveta", afirmou. O senador destacou que nunca houve nenhuma investigação parecida com a que foi realizada pela CPI da Covid-19 e que o país inteiro acompanhou. Por isso, em sua avaliação, não há clima para que as investigações não avancem. ''Os brasileiros querem Justiça'', ressaltou.

Omar Aziz afirmou que haverá uma reunião nesta noite, em sua residência em Brasília, entre os integrantes do G7, o grupo majoritário da CPI, para que eles discutam quais os nomes sugeridos pelo senador Randolfe Rodrigues poderão ser incluídos no relatório final da comissão. Ele afirmou que o texto será aprovado de qualquer forma na terça-feira (26).

O senador também falou sobre o vazamento de trechos do relatório final da CPI, que gerou desconforto entre alguns senadores. O presidente da comissão afirmou que o episódio foi superado e que o debate sobre se o presidente Jair Bolsonaro deveria ser enquadrado ou não pelo crime de genocídio de indígenas não deveria ser tratado de nenhum ponto de vista que não fosse técnico. ''Não é uma torcida'', diz.