Porto Velho, RO - Único deputado federal rondoniense a figurar na lista dos "Cabeças do Congresso", publicação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) que reúne os cem parlamentares mais influentes do país, o deputado federal Léo Moraes, em conversas com amigos, lideranças e correligionários tem admitido concorrer à sucesso do governador Marcos Rocha no ano que vem.

Reconhecido por dois anos consecutivos pelo Diap como um dos destaques do Congresso Nacional (2020 e 2021) e também pontuando por dois anos no ranking dos políticos, Léo Moraes já contabiliza uma série de projetos importantes de alcance nacional. Dentre eles, o que simplifica a inscrição de famílias de baixa renda no programa de Tarifa Social da Conta de Energia; o que reduz os principais tributos federais e estaduais sobre os combustíveis – a Contribuição para o PIS/Pasep, a Cofins e o ICMS e o projeto que cria a lei da Inteligência Artificial, para ficar só em alguns exemplos.

O parlamentar tem tido uma postura firme, também, nas votações de temas espinhosos, como foram as votações das reformas administrativa e a previdenciária. Por entender que a reforma administrativa, a famosa PEC 32, prejudica o servidor e precariza o serviço público, como a proposta de terceirização, Léo Moraes votou contra. Já na reforma da previdência, a lei criou plano de socorro financeiro aos estados e municípios por causa da pandemia, Léo não só votou favorável como foi o deputado que mais apresentou emendas em Plenário.

PRÉ-CANDIDATO


"Estamos no começo de uma longa caminhada, conversando, procurando ouvir as pessoas, as lideranças. Creio que reúno todas as condições de ser pré-candidato. Precisamos de mais competência no comando do Estado. Esse governador que aí está é uma lástima. Rondônia está deixando passar em branco uma excelente oportunidade de crescimento. Historicamente, na última década, por suas vocações naturais para o agronegócio, agroindústria, etc, Rondônia tem crescido em torno de 7% e 8%. O governo parece não enxergar essa oportunidade e fica parado, petrificado. Não tem a competência necessária para fazer as coisas funcionarem. 90% das secretarias não têm nenhum programa de impacto, a não ser um programa eleitoreiro aí de asfaltamento e recapeamento", avalia o deputado.

Léo Moraes enumera uma série de críticas nas áreas da saúde, diz que os recursos da pandemia "foram muito mal-empregado", não concorda com as Unisps, que para ele deveria optar pelos distritos policiais nos bairros, "para ficar mais próximo da população".

Segundo o deputado, suas observações apontam para "deficiências de gestão, não mera opinião pessoal. Esse governo é leniente, não busca construir um legado e não aceita sugestões. Talvez não saiba que a prepotência e arrogância precede a derrocada. Também, convenhamos, um coronel que nunca comandou um pelotão, sequer, se sente incapacitado ante o desafio de comandar um Estado. Sempre se manteve no esteio de cargos e acomodações", analisa o deputado num contraponto ao governador.