Ronaldo da Silva foi condenado a mais de 14 anos e Lucas Farias Mota a mais de 13 anos de reclusão

Durou cerca de 10 horas o julgamento dos acusados da morte do motorista de van escolar Clodoaldo Miranda. Acusado de uma série de estupros, Clodaldo tinha 39 anos quando foi morto a tiros. Os autores dos disparos, segundo apontaram as investigações, foram Ronaldo da Silva, de 45 anos, e Lucas Farias Mota, 24.

O crime aconteceu em novembro de 2017, e em dezembro daquele mesmo ano A polícia identificou os homens que mataram Clodoaldo. Julgados hoje, quase quatro anos depois, os homicidas foram condenados.

Os jurados afastaram a tese de negativa de autoria em relação ao acusado Lucas; e a de homicídio privilegiado sustentada pela defesa do acusado Ronaldo.

Os jurados ainda reconheceram para ambos os réus, as qualificadoras de motivo fútil e do recurso que impossibilitou a defesa da vítima, condenando os réus por homicídio duplamente qualificado.

Com a decisão dos jurados a Juíza presidente do Tribunal do Júri dosou, individualmente, as penas dos acusados. Ronaldo recebeu a pena maior, 14 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão. Já Lucas teve a pena estipulada em 13 anos e 6 meses. A magistrada negou para ambos os réus o direito de recorrer em liberdade.